Percentual é o maior da série histórica. Expectativa de melhora nas condições de vida chega a 80% entre as mulheres; 81% na faixa de 25 a 44 anos; e 83% no Nordeste com Lula no Poder.
O otimismo dos brasileiros em relação ao futuro atingiu um marco significativo, segundo o levantamento Radar Febraban de fevereiro de 2024, conduzido pelo Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe) a mando da Federação Brasileira de Bancos (Febraban). De acordo com os dados, 75% dos entrevistados acreditam que suas vidas estarão melhores em um horizonte de 12 meses, marcando o maior percentual registrado na série histórica e uma leve oscilação de um ponto percentual em relação ao último levantamento realizado em dezembro (74%).
Entre os grupos analisados, destacam-se as mulheres, com 80% delas expressando expectativas de melhoria. Na faixa etária de 25 a 44 anos, essa perspectiva é ainda mais forte, atingindo 81% dos entrevistados. Além disso, o Nordeste desponta como uma região onde o otimismo é particularmente alto, com 83% dos entrevistados acreditando em uma melhoria em suas vidas nos próximos 12 meses.
De forma correlata, a perspectiva de piora teve uma leve queda, passando de 9% para 8%, enquanto a expectativa de estabilidade permaneceu estável em 3%. O resultado desta pesquisa reflete não apenas as expectativas individuais dos brasileiros, mas também a conjuntura política e econômica do país, com o período marcado pelo governo de Lula (PT) sendo frequentemente associado a um clima de maior confiança e expectativas positivas.
A pesquisa, que contou com uma amostra nacional de 2.000 entrevistados representativos da população brasileira adulta, foi conduzida de forma quantitativa, incluindo entrevistas telefônicas realizadas por pesquisadores do Ipespe, com um complemento online para o preenchimento de cotas. O período de coleta de dados ocorreu entre os dias 14 e 20 de fevereiro de 2024. A margem de erro estimada para a amostra nacional foi de 2.2 pontos percentuais para mais ou para menos, com um intervalo de confiança de 95,5%. Essa margem variou de acordo com os tamanhos das subamostras dos diferentes segmentos analisados.