O jornalista Samuel Rodrigues ( O Eco), que ao longo da sua trajetória profissional vem se destacando também como um dos mais atuantes defensores das causas ambientais no Vale do Paramirim e Chapada Diamantina, articula há alguns meses, a criação de poderosa ferramenta legal, que além de aglutinar ativistas, organizar ideias e mobilizar comunidades, irá marcar uma nova etapa na história da macrorregião no que diz respeito à garantia de direitos do cidadão, alinhar as demandas em defesa do meio ambiente no Território, conhecer e aprofundar o tema, através de convites a lideranças que estão ligadas à uma instituição idealizada. A ONG que tem nome provisório “AMA SERTÃO” – ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE E DIREITOS DO CIDADÃO, Iniciará no próximo mês de abril, reuniões em municípios bases, à exemplo de Paramirim, Ibipitanga, Rio de Contas, Érico Cardoso, dentre outros, para confirmar participações dos militantes interessados, que assinarão o termo de intenções e adesão para a criação da Entidade.

Segundo o jornalista e idealizador do projeto, Samuel Lima, apesar de já terem acontecido contatos, discussões entre os principais apoiadores nas diversas cidades, a intenção é um contato direto, definindo inclusive representantes em todas as cidades do território de atuação. Calcula-se que inicialmente, a organização conte com cerca de 20 municípios, para simplificar as ações conjuntas a serem desenvolvidas em prol da VIDA, em defesa dos DIREITOS DO CIDADÃO, do MEIO AMBIENTE, dos RECURSOS NATURAIS, ações FISCALIZADORAS, intensificação, através de parceria com gestores e outras agremiações no trabalho de EDUCAÇÃO AMBIENTAL, dentre outros.

“Nesse momento temos que pensar como podemos contribuir na discussão, apresentando nossos desejos e analisando o que podemos alinhar tendo como meta, a  missão  de proteger o meio ambiente, promover a paz e inspirar mudanças de atitudes que garantam um futuro mais verde e limpo para esta e para as futuras gerações. Pensamos em Atuar sobre problemas ambientais que desafiam a nossa região. Nossas campanhas visam envolver mudanças de comportamento, proteção às nossa fauna e flora, nossos mananciais, pesquisas especializadas e parcerias para a solução da escassez de água,iremos lutar incansavelmente para termos uma agricultura sustentável de verdade, combater, discutir e denunciar todo tipo de poluição, nos rios, lagoas, lixões, esgotamento sanitários nas cidades e áreas rurais, o combate ao desmatamento e desertificação do sertão, enfim, um leque de atitudes e ações, que constarão nos estatutos, como bandeira dessa entidade que certamente incomodará a alguns, porém, irá trazer benefícios incalculáveis para a população regional, onde, apesar de existirem organismos nesse sentido, pouco, se vê de concreto. Então, estamos nos unindo para provocar uma ampla discussão, instigar a ação”. Resumiu.

Apenas para que o leitor tenha uma ideia da amplitude de uma ONG – Organização não governamental (sem fins lucrativos). Ela atua no terceiro setor da sociedade civil, é protegida e incentivada por Leis e normas específicas. Estas organizações, de finalidade pública, podem e devem atuar em diversas áreas, tais como: Meio Ambiente, Combate à Pobreza, Assistência Social, Saúde, Educação, Reciclagem, promovendo e colaborando para o Desenvolvimento Sustentável, de diversos municípios dentro de uma região predeterminada.