Aconteceu no início da noite deste sábado em Paramirim, mais um crime de assassinato, cujas motivações, segundo apurou a nossa reportagem, foram o suposto acerto de contas relativos à dívidas por envolvimento da vítima com o tráfico de drogas na cidade e região.
Um homem de aproximadamente 40 anos, conhecido como Dionêz (vulgo Nei), que segundo informações de fontes idôneas, há alguns anos, teria sido infectado com o vírus HIV (Aids). Conhecido da polícia, por ter algumas passagens, tombou morto, após receber tiros no peito, nas imediações da estrada vicinal, saída para Caetité, às margens da rodovia BA 156 Livramento/Paramirim, próximo ao bairro Mãe Izabel.
Dionêz era casado, pai de filhos, anos antes, o mesmo trabalhava como motorista, vendedor ambulante e outras atividades normais, até decidir enveredar-se pelo caminho das drogas, situação que se agravou, segundo a nossa fonte que prefere não ser identificada, após o mesmo descobrir a doença.
Não se sabe ao certo em que data isso ocorreu, apenas que Nei, um jovem evangélico, de futuro promissor, teve uma triste guinada no seu destino, que culminou infelizmente, com esse trágico fim no sábado 21/03/2015, tendo a vida ceifada, ao que tudo indica, por traficantes, que o abordaram no local descrito, desceram de um veículo gol e sem muita conversa, dispararam a queima roupa, fugindo rapidamente, enquanto Dionêz agonizava em seus últimos suspiros de vida.
Uma vida de sofrimento, angústias, uma trajetória de humilhações, tristezas, que findou-se de forma tão trágica. Talvez, essa lamentável história, com final tão desastroso, sirva ao menos, para que diversos jovens de Paramirim e região reflitam sobre o que espera a maioria daqueles que não valorizam a sua saúde. Para os que, mesmo nos dias atuais, não se preocupam com a proteção, o uso da camisinha, bem como, aos que, iniciam-se no mundo das drogas, primeiro como usuários por curiosidade, depois, em pouco tempo, podem estar traficando para manter o vício e daí até a morte ou a cadeia é apenas questão de tempo.
Lamentamos profundamente a morte prematura desse rapaz, que até pouco tempo era considerado um homem de bem, trabalhador, zeloso com a família e que hoje passa a ser estatística entre os milhares que adotaram a postura equivocada, o estilo arriscado de vida, talvez, com o mesmo pensamento de muitos outros que nunca acreditam que coisas tão ruins podem acontecer nesse mundo sombrio que a cada dia, arrebata mais e mais vítimas como Dionêz.
