Um abatedouro em Miguel Calmon, no Piemonte da Diamantina, deu início ao abate de jegues na última segunda-feira (11), com autorização da Secretaria de Agricultura do Estado através da Portaria n° 255, e não prevê a destinação para consumo humano. 
 
Para acompanhar o procedimento, quatro veterinários do Estado foram até o frigorífico que fará o abate exclusivo dos equídeos – que incluem jumentos, burros e cavalos – nas segundas-feiras. 
Conforme a Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), a maioria dos animais abatidos é errante, abandonados pelos donos, e a carne será direcionada para locais como zoológicos para alimentar animais de grande porte.
 
No primeiro dia de abate cerca de 300 animais foram abatidos. Ainda segundo a Adab, o couro dos animais será exportado para a China, como parte do acordo com aquele país que usa a pele do jumento para ser curtido e transformado em produtos como sapatos, bolsas ou similares, além de medicamentos e cosméticos. 
 
Segundo a Adab, o abate de jegues, que deve ser feito sem dor, é feito ainda nos estados de Minas Gerais, São Paulo e Rio Grande do Sul.