Qual seria o verdadeiro interesse de “alguns empresários” que estão de olho na cadeira de prefeito?
O personagem Justo Veríssimo foi o alerta de Chico Anysio aos eleitores contra os espertalhões da política
O Jornal O Eco acompanha de perto, mais uma movimentação de bastidores da política regional, momento propício para os acordos, alianças e planejamentos entre políticos e pré-candidatos, que visam concorrer ao executivo nos municípios. Assim como em pleitos anteriores, a véspera do ano eleitoral é marcada por decisões que irão repercutir no próximo ano, com os nomes postos para a escolha do eleitorado. Não é a primeira vez que presenciamos articulações um tanto “estranhas” de gente que vive longe da realidade regional, alheia aos problemas do cotidiano no sertão e de repente, se apresenta como “salvadores da pátria”.
O que levaria pessoas tidas como “empresários individualistas”, que ao longo do tempo estiveram insensíveis às aflições dos conterrâneos pobres, se transformarem em verdadeiros papais noéis às vésperas de um ano eleitoral? Detentores de grandes patrimônios e muito dinheiro (sujo ou limpo” não se sabe), agora se aventuram no meio político com soluções para todos os problemas da população. De acordo com analistas políticos, é preciso que a população esteja de olhos bem abertos, para que não se deixe enganar com as aparências, entregando o destino do município em mãos erradas.
Consciência Política sempre será o melhor escudo para o cidadão
Em tempos de tecnologia galopante, informação é essencial na hora da escolha nas urnas. Averiguar históricos, origens de fortunas, conduta pessoal e as verdadeiras intenções dos “novos políticos”, torna-se fundamental nesse momento de decisão. O eleitor está farto de promessas, estamos às vésperas de um ano eleitoral, quando costumam aparecer os candidatos “balões de ensaio”, que se aventuram entre municípios, muitas vezes no intuito de somarem vantagens pessoais ou financeiras, prometem muito e às vezes não tem capacidade ou mesmo intenção de cumprir a palavra empenhada. Tem se tornado comum, oportunistas, demagogos com promessas improváveis, acreditando que o povo seja massa de manobra para alcançarem seus objetivos escusos.
O povo não pode e não quer viver somente de esperança, chegou o momento dos que estão no poder, prestarem contas, mostrarem o serviço realizado, bem como, os projetos reais para o futuro. Também oposicionistas, serão obrigados a apresentarem de forma convincente ideias e projetos plausíveis para a análise do eleitor. Quanto aos forasteiros, que de galho em galho se aproximam, serão observados de perto, afinal, em tempos de total cautela e desconfiança nos políticos, quem se recruta para o serviço, não receberá o crivo nas urnas, sem que antes tenham sua vida revisada, pela população de se onde busca o voto.
Seu voto não é moeda de troca, dele depende o futuro da sua terra
Não que seja pecado, ou ilegal pessoas de fora da política almejarem o poder, isso é saudável e a renovação se faz importante para o bem da democracia. O que acende sinais de alerta, são comportamentos “estranhos’, doações financeiras, movimentos manjados que em um passado recente, ocorreram pelo sertão. Promessas que encheram o coração de esperança e quase nada foi feito. Percebe-se que o eleitor está cada vez mais criterioso e certamente não se deixará levar por ilusões politiqueiras. Com o povo politizado, espera-se que isso se torne uma realidade e os “salvadores da pátria”, sejam enviados para pregar no deserto.
Diante de todo o mistério que se detecta em alguns pontos da região, será crucial uma maior proximidade dos políticos com o povo. Já o eleitor, deve ser muito criterioso no momento de escolher os políticos que tem serviço prestado, pois se fizerem a escolha errada, ou trocar o voto por vantagens, não terão força moral para cobrar, exigir que cumpram com o prometido.