Apesar de não ter ligação com a COVID-19, familiares do inesquecível amigo Denivaldo Silva não tiveram a oportunidade de acompanhar o seu sepultamento em São Paulo.
Em momentos tão sombrios, apesar de todos os dias noticiarmos estatísticas que contabilizam números de mortos, somente quando alguém próximo, um amigo da adolescência falece em terras distantes, mesmo nada tendo a ver com a pandemia, pois o óbito que se deu em decorrência de complicações de uma cirurgia intestinal, sentimos o quanto é cruel a situação de familiares do sertão, que se veem impedidos de velar, como há pouco ocorria em todo o Brasil e no mundo.
Hoje (23), fomos surpreendidos e ainda estamos chocados, com a notícia do passamento de um grande amigo, figura que transcendia alegria e que marcou pessoas com o seu alto astral, coração bondoso e grandes projetos nos quais incluía sempre o seu próximo. Após o comunicado fúnebre a nós repassado por sua tia, nossa amiga Zete Araújo, passamos as últimas horas tentando entender o porquê do fato ocorrer de forma tão intempestiva. Inquietações dominam o nosso ser, indagações são inevitáveis, saber porque agora? Em tão terrível período, um ser humano totalmente do bem, partiu sem despedidas.
Rememorando a sua passagem na terra e nosso convívio com ele, o altíssimo nos ilumina a mente, para interpretações, que acalentam a alma. Apesar de todas as aflições de amigos e familiares, após o chamamento do criador, o que resta é matéria que volta ao pó. Como bem nos recordamos, o Denivaldo falante, de riso solto, o cara zen que cumpriu sua missão e finalizou sua passagem com devoção e serviços à Paróquia de Santa Rita, a alma boa do nosso conterrâneo venceu a morte e foi acolhida nos céus.
Ao externarmos nossos mais sinceros sentimentos aos pais Ida e Chico, aos irmãos Tita e Dete, a sua avó Maria, a tia Zete e todos os demais amigos e familiares de Paramirim e Ibiajara, reforçamos a convicção de que segundo os ensinamentos bíblicos, a morte vem como o florescimento final da vida. Independente da forma como partimos, a morte não é o fim, mas o ponto culminante, início de uma nova jornada ao lado do Senhor. Situações sombrias, que impediram um último adeus, não apagarão todo o amor que ele plantou. O criador do Universo confortará a esposa Nelci, e os filhos, que estarão protegidos com a força de um Deus que tudo sabe.
Como bem pontuou uma das suas amigas nas redes sociais, “hoje o céu está em festa para receber o nosso grande amigo Denivaldo Silva, que partiu desta terra para misericórdia de Deus. Precisamos aceitar que foi a vontade do pai e a missão dele aqui na Terra foi concluída. Ele que era um homem de muita fé, carismático e muito amigo, certamente deixará muitas saudades e lembranças eternas”.
Em outra postagem das redes aqui transcrita, o retrato da pessoa que conhecemos e nos despedimos: “Que permaneça sempre em nossas memórias as coisas boas que vivemos aqui, a fé e a alegria que nele sempre existia. Nossa vida é frágil e breve. Não sabemos como e nem quando se finda nosso tempo aqui. O que fazemos no intervalo é o que, de fato, importa. E, sem dúvida alguma, o Denivaldo soube fazer valer cada dia da sua vida. Que o Senhor seja força e consolo aos que aqui ficam; que Ele acolha a sua alma, concedendo-lhe o descanso dos justos, meu irmão”.