Enfermeira Mônica Calazans, de 54 anos, da cidade de São Paulo recebeu a primeira dose da Coronavac.

A enfermeira Mônica Calazans, de 54 anos, que há oito meses trabalha na linha de frente do combate ao novo coronavírus, no Hospital Emílio Ribas, em São Paulo, recebeu na tarde deste domingo 17 a primeira dose da Coronavac. Ela é oficialmente a primeira pessoa vacinada contra a Covid-19 no país. A aplicação do imunizante aconteceu no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, em cerimônia que contou com a participação do governador João Doria.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou neste domingo, 17, o uso emergencial de duas vacinas contra a Covid-19: a do Instituto Butantan e da Fiocruz. A agência realizou na manhã de hoje uma reunião para deliberar sobre a aprovação.  A decisão final dos diretores, foi favorável e divulgada Ao Vivo pelas redes sociais. A relatora dos dois pedidos, Meiruze Freitas, seguiu as três áreas técnicas e votou pela aprovação temporária do uso emergencial das duas vacinas, condicionada à assinatura de um termo de compromisso. Meiruze entendeu que os benefícios dos imunizantes superam os eventuais riscos.  A decisão só necessitava de maioria simples, ou seja, três votos a favor.

A CoronaVac é da farmacêutica chinesa Sinovac/Biontech e, no Brasil, é produzida conjuntamente com o Instituto Butantan. Ela teve o uso emergencial aprovado em países como Indonésia e Turquia. O outro imunizante analisado na reunião deste domingo é da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), desenvolvido pela Universidade de Oxford, em parceria com a farmacêutica AstraZeneca. A agência reguladora do Reino Unido, uma das mais respeitadas do mundo, por exemplo, autorizou o uso desta vacina.