Mesmo obedecendo todos os protocolos e se destacando na prevenção, município sofre com óbitos em consequência de tão terrível doença.
Desde o início desta fase cruel de pandemia, Paramirim tem figurado entre os municípios que mais cumpre as medidas de prevenção, desempenhando rigorosamente todos os protocolos, fazendo valer determinações de Decretos, fiscalizando de forma incisiva o distanciamento social e promovendo ações de higienização constantes, oferta de máscaras e demais cuidados e orientações através das Equipes de Saúde, Vigilância Epidemiológica, Guarda Municipal e demais servidores, para que a população fosse amparada contra a infecção do novo coronavírus. Diante de tão avassaladora e cruel doença, os esforços estão sendo válidos e muito importantes, no entanto, nesse momento mais crítico da crise sanitária, o município chora por mais uma vítima fatal.
Difícil descrever a sensação de impotência que toma conta de todos os filhos da terra, moradores e autoridades que lamentam perdas humanas, mesmo utilizando todos os recursos possíveis para evitá-las. Nesse momento de extrema tristeza, constatamos não somente o poder destruidor e mutante de um vírus invisível, como também a necessidade de resistirmos, aumentando cuidados com a prevenção, higiene pessoal e distanciamento social, até que a vacina alcance todas as faixas etárias vulneráveis. Paramirim é um exemplo de que mesmo com todas as medidas preventivas, o inimigo está presente e a morte de ente queridos, alerta cada família para a necessidade de redobrarmos os cuidados.
Nesse momento mais crítico da pandemia, com a Bahia em colapso, o governador pedindo aos prantos em rede nacional que todos colaborem, ainda presenciamos negacionistas e estúpidos, ignorando tão dura realidade. No Vale do Paramirim, os municípios apresentam números reduzidos de contágio, graças aos esforços de gestores e da maioria que entende a gravidade da situação. No entanto, cada vida perdida representa uma família destroçada, o aviso aterrorizante de que qualquer um pode ser o próximo. Diante do negacionismo de um presidente genocida, nos apegamos à possibilidade de nos próximos dias, todos os municípios que possuírem condições, se unirem ao governador para a compra das vacinas.
Quanto ao 13º óbito registrado em Paramirim, a Secretaria Municipal de Saúde emitiu uma nota pública, esclarecendo o ocorrido e se solidarizando com a família enlutada: “A Secretaria Municipal de Saúde de Paramirim, informa o décimo terceiro óbito no Município por COVID-19. Trata-se de um paciente portador de doença renal crônica, diabetes mellitus e hipertensão arterial, 56 anos de idade, diagnosticado com COVID-19. Deu entrada na unidade do Hospital Dr. Aurélio Justiniano Rocha no dia 17/02/2021, com quadro clínico de dispneia intensa aos mínimos esforços, febre, tosse seca, mal estar, dor muscular, dor lombar, rouquidão e queda de saturação. Foi atendido e realizado internamento hospitalar. Logo em seguida foi inserido no Sistema Estadual de Regulação, solicitando vaga para unidade de maior suporte, onde, em consequência da demanda Estadual, a transferência saiu no dia 20/02/2021, para o Hospital Regional Da Chapada, em Seabra, sendo transportado em ambulância do Município. Infelizmente, o paciente teve piora do quadro clínico, vindo à óbito no dia 28/02/2021.
A Secretaria de Saúde se solidariza com familiares, ao tempo em que enfatiza a necessidade da população manter os cuidados com a higiene pessoal, uso de máscara, lavagem das mãos e a importância do distanciamento Social. Ressaltamos também que é de suma importância a procura por atendimento médico imediato ao início dos sintomas”.
Em conversa informal com o Secretário Municipal de Saúde Wesley Marques, nossa reportagem foi informada que os procedimentos no atendimento seguem diuturnamente, tanto no que diz respeito aos cuidados, prevenção e monitoramento, quanto na campanha de vacinação, que alcança todas as metas estabelecidas. O Secretário ressaltou, que a prefeitura alerta e solicita a população para que redobre os cuidados e as medidas de prevenção contra o coronavírus. “Devemos obedecer ao toque de recolher, aqueles que puderem, devem ficar em casa também durante o dia e, quem precisar sair, deve utilizar máscaras faciais, manter o distanciamento recomendado de terceiros e manter as mãos sempre higienizadas com água e sabão ou álcool 70%.