Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e Clima Tempo, preveem pancadas de chuvas a partir desta segunda-feira (11).
O Vale do Paramirim e região experimenta dias de intenso calor e a escassez de água já preocupa diversos municípios que enfrentam complicações na distribuição e abastecimento. Outubro chegou, mas a tão esperada chuva com gostinho de fim de ano ainda não. Para esta semana, de acordo com a meteorologia, a tendência é de algumas pancadas de chuvas isoladas à tarde e à noite de Dom Basílio, até Oliveira dos Brejinhos, iniciando na segunda-feira (11) e persistindo as possibilidades até a quinta-feira (14). De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), e o Portal do Clima Tempo, as precipitações ainda não serão constantes e em abundância. A expectativa de acordo com as previsões, são de poucos milímetros para as primeiras chuvas. A umidade do ar varia entre 30% e 95%. A temperatura mínima deve ficar em torno de 24°C, já a máxima pode chegar aos 37°C.
Ainda de acordo com os meteorologistas, as poucas chuvas ainda a serem confirmadas, perdem força na sexta-feira, com a presença de uma massa de ar seco que retarda a chegada das chuvas constantes. Nos primeiros dias de outubro, o clima fica em fase de irregularidade, com possibilidades de chuvas fracas. O canal de umidade já começa a estabelecer o sistema frontal na região Sul, que está ventando e vai deslocar um pouco para a região Nordeste. Assim, a chuva pode voltar para o Vale do Paramirim, Chapada e Serra Geral. A estimativa é que se estabeleça um padrão de tempo nublado com pancadas isoladas a partir do dia 11, a simples expectativa já anima produtores e a todos os moradores, que anseiam pelas chuvas para abrandar não somente o calor, como a preocupação com o desabastecimento.
Ressaltando que as previsões não são precisões e pode inclusive não ocorrer as chuvas previstas, no entanto, a possibilidade já anima o produtor que aguarda com fé as bênçãos dos céus, pois, é muito preocupante a atual situação. Todo o Vale do Paramirim e região, torce por chuva, para que tenha fim a seca que insiste em castigar cada cidade e áreas rurais, prejudicando agricultores e todos os produtores, além de aumentar as demandas para o consumo humano em uma região tão sofrida, que possui poucos reservatórios naturais. Contribuindo inclusive, no combate as queimadas que tem devastado a fauna e a flora em diversos municípios da região.
“A falta de chuva regular acaba refletindo em diversos campos, como por exemplo no volume do reservatório na Barragem do Zabumbão, que recentemente sofreu mais uma grande descarga, tendo liberado milhares de metros cúbicos para servir agricultores ribeirinhos”. Diz José Antônio, pecuarista, que torce muito pela construção de uma nova barragem no Rio da Caixa, o que daria maior segurança para o povo do Vale.
