A pedido da PGR de Augusto Aras, Bolsonaro passa a ser formalmente investigado pelo STF por incitar invasão aos prédios dos três poderes

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Um vídeo que circula nas redes sociais mostra o ex-ministro da Justiça Anderson Torres sendo acompanhado pela polícia dos Estados Unidos, no aeroporto de Miami, antes de embarcar em voo a caminho do Brasil. O ex-ministro do governo Bolsonaro e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal (DF) comprou sua passagem usando apenas seus dois primeiros nomes, Anderson Gustavo.

Na última terça-feira (10), ele declarou que retornaria ao Brasil e se entregaria à Justiça, após o pedido de prisão ser expedido pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A decisão de Moraes foi uma resposta a um pedido da Advocacia-Geral da União (AGU), que solicitou a prisão em flagrante de Torres e outros agentes de segurança pública que tiveram uma atuação considerada omissa diante da invasão promovida das sedes dos três Poderes, em Brasília, no domingo (8), ou que tenham participado do ato.

Já Bolsonaro, entrou de vez para a lista de investigados. A Procuradoria-geral da República pediu ao Supremo Tribunal Federal a inclusão do ex-presidente Jair Bolsonaro no inquérito que investiga a instigação e autoria intelectual do atentado aos Três Poderes ocorrido no domingo (8). A solicitação acontece após pedido de 80 integrantes do Ministério Público Federal ao procurador-geral da República Augusto Aras para que Bolsonaro seja investigado sob suspeita de incitação pública à prática de crime.