Redução de 12,6% na gasolina, 12,8% no diesel e 21,3% no gás de cozinha. “Lula prometeu e cumpriu, está abrasileirando os preços da Petrobras”, celebrou a presidente do PT Gleisi
Uma das mais importantes promessas de campanha de Lula, a de “abrasileirar” os preços dos combustíveis, foi cumprida nesta terça-feira (16), para alegria do povo que pediu mudanças no país. O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, anunciou pela manhã o fim do nefasto Preço de Paridade de Importação (PPI) – mecanismo entreguista instituído no governo Temer em 2016 e mantido por Bolsonaro – que, na prática, atrelava ao dólar o preço final pago pelos brasileiros nos postos de gasolina. O primeiro efeito da nova política da companhia é a queda imediata, conforme anunciado por Prates, do preço da gasolina, do diesel e do gás de cozinha.
Os resultados no bolso da população serão mais do que palpáveis: o preço da gasolina nas refinarias da estatal vai cair 12,6%, a partir desta quarta-feira (17), o que corresponde a R$ 0,40 por litro. O preço do diesel também será reduzido em 12,8%, ou R$ 0,44 por litro. Já o valor do gás de cozinha, item essencial para as famílias, vai despencar ainda mais, 21,3%, o equivalente a R$ 8,97 por botijão de 13 quilos. O reajuste deve inclusive empurrar o preço do botijão para menos de R$ 100 em alguns estados.
A Petrobras emitiu um comunicado à imprensa explicando como será a nova política de preços da companhia. Uma das premissas é preservar o consumidor brasileiro de choques externos, que podem elevar o valor da gasolina, mas sem perder de vista a formação de preços competitivos no mercado, equalizando o patamar externo ao interno.
“Os reajustes continuarão sendo feitos sem periodicidade definida, evitando o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações internacionais e da taxa de câmbio”, aponta o documento.
“Essa estratégia permite a Petrobras competir de forma mais eficiente, levando em consideração a sua participação no mercado, para otimização dos seus ativos de refino, e a rentabilidade de maneira sustentável”, destaca a empresa.
“Nosso modelo vai considerar a participação da companhia e o preço competitivo em cada mercado e região, a otimização dos nossos ativos de refino e a rentabilidade de maneira sustentável, garantindo muito mais eficiência e competitividade”, explicou Prates, após o anúncio.