Protesto busca chamar a atenção do governo federal para a diminuição dos repasses do FPM que está inviabilizando o funcionamento de serviços básicos para a populaçãoO movimento que promete paralisar todas as prefeituras da Bahia, encabeçado pela UPB, ganha força e a expectativa é de que 100% dos gestores estejam unidos para mostrar a dimensão do problema e sinalizar com essa paralisação nas prefeituras baianas, o risco de um colapso nas gestões públicas municipais, especialmente nos pequenos municípios, caso não haja uma ação concreta que venha em forma de auxílio imediato, para suprir o déficit existente.
No próximo dia 30/8, as prefeituras da Bahia farão uma paralisação das atividades administrativas. A ação, além de chamar a atenção para a diminuição dos repasses do Fundo de Participação dos Municípios, é um ato de extremo clamor dos prefeitos, que antes mesmo das diminuições de repasses, já sofriam para administrar cada centavo, ficando muitos inadimplentes com fornecedores e até parte de pessoal contratado. A queda brusca do último dia 10, foi a gota d’água para o levante dos gestores, que não mais suportam a atual situação.
Segundo a UPB, oito em cada 10 cidades da Bahia não possuem receita própria e dependem das transferências da União garantidas pela Constituição Federal. Os gestores municipais asseguraram que serviços essenciais como saúde e limpeza urbana não serão afetados. Existe a expectativa de que, com o retorno do encontro com os BRIC’S, o presidente Lula, se sensibilize com quem exatamente lhe foi mais fiel e acione mecanismos mesmo que provisórios, para aliviar o pesado fardo e a escassez de recursos, pelo menos nos pequenos municípios do nordeste.