Os pedidos de intervenção judicial que serão protocolada tanto no MPF quanto na Vara Cível, serão solicitados por ações populares, conforme informações da imprensa regional.
O prefeito de Guanambi, Nilo Coelho, pode enfrentar um processo judicial que visa afastá-lo do cargo por alegada “incapacidade civil”. Segundo informações da imprensa regional, ações populares serão movidas tanto na Vara Cível quanto no Ministério Público Federal (MPF), com base em denúncias de que o gestor estaria doente e sem condições de administrar o município adequadamente. Além disso, haveria indícios de que recursos federais estariam sendo mal utilizados em sua gestão.
Nilo Coelho tem 80 anos e uma longa trajetória política, tendo sido governador da Bahia, deputado e prefeito por quatro vezes. No entanto, nos últimos tempos, ele teria apresentado sinais de “confusão mental” e “estado de saúde debilitado”, que comprometeriam sua capacidade civil e a validade dos atos que pratica. As ações populares se baseiam em declarações de secretários, membros e ex-membros da administração municipal, que relatam episódios públicos de desorientação do prefeito, que raramente despacha no gabinete e é “usado como fantoche” por outras pessoas.
As duas ações populares que devem ser protocoladas na justiça contra o prefeito Nilo Coelho (União Brasil), alegam que ele está incapacitado para exercer o cargo por problemas de saúde física e mental. As ações se baseiam em denúncias de que o prefeito tem cometido atos irregulares e prejudiciais ao interesse público, como contratações sem licitação, desvio de recursos federais e falta de transparência na gestão. Os autores das ações pedem que a justiça determine o afastamento imediato do prefeito e nomeie um interventor judicial para administrar o município, até que sejam investigadas as acusações e se comprove a aptidão do gestor para o cargo.
Os autores reconhecem a trajetória política do prefeito, mas que não podem aceitar que a população seja vítima de sua situação e dos interesses de terceiros. As ações populares devem ser protocoladas também no Ministério Público Federal (MPF), pois envolvem recursos federais que podem estar sendo usados de forma indevida. Segundo o documento obtido pelo site Achei Sudoeste, a sociedade está chocada com uma série de episódios públicos de desorientação mental por parte do gestor, além de uma série de evidências, como declarações de secretários, membros e ex-membros da administração municipal.