Como promotor de Justiça, passou pelas comarcas de Canarana, Santa Maria da Vitória, Barreiras, Gandu, Feira de Santana e Vitória da Conquista, sendo promovido para Salvador em 2013. Maia recebeu 569 votos, alcançando 98% dos 582 eleitores que votaram na eleição.
Os procuradores e promotores de Justiça do Ministério Público estadual elegeram Pedro Maia como o próximo procurador-geral de Justiça da Instituição para o biênio 2024-2026. Ele foi aclamado com 569 votos, alcançando 98% dos 582 eleitores que votaram na eleição. O processo eleitoral aconteceu nesta quarta-feira, 6. O resultado representou o maior número de votos, em valores absolutos e percentuais, recebido por um candidato na disputa do cargo. Maia definiu o cenário como “espetacular” e agradeceu o reconhecimento de toda a classe, que deu a legitimidade para a candidatura única.
“Pretendo honrar cada voto trabalhando muito, dialogando com todos os membros, construindo um Ministério Público cada vez mais forte e estruturado, pronto para servir, de forma plena a população baiana, tão carente de Justiça, de implementação de políticas públicas”, garantiu o eleito. O presidente da AMPEB, Marcelo Miranda, destacou que Maia é um membro que tem legitimidade para ocupar o maior cargo do MP-BA, diante do seu compromisso, seriedade e diálogo com os promotores e procuradores de Justiça. “Esperamos que, quando você sentar na cadeira de PGJ, continue com as portas escancaradas para dialogar com a AMPEB”, acrescentou o presidente.
A lista com o nome de Pedro Maia e com o resultado da votação foi entregue na noite desta quarta-feira, 6, pela procuradora-geral de Justiça Norma Cavalcanti ao governador Jerônimo Rodrigues, que tem o prazo de 15 dias para nomear o novo PGJ, conforme prevê a Lei Orgânica do MP (Nº 11/1996). Como promotor de Justiça, passou pelas comarcas de Canarana, Santa Maria da Vitória, Barreiras, Gandu, Feira de Santana e Vitória da Conquista, sendo promovido para Salvador em 2013. Na capital, Pedro Maia coordenou o Grupo de Atuação Especial de Combate a Sonegação Fiscal e Crimes Contra a Ordem Tributária (Gaesf) e o Centro de Apoio Operacional Criminal (Caocrim). Também foi secretário-executivo do Comitê Interinstitucional de Recuperação de Ativos (Cira).