Família ameaçada, esteve na Câmara de Vereadores relatando os fatos. Edis pedem afastamento do gestor e rigorosa apuração, incluindo relatório da ocorrência da PM e imediata interferência do Ministério Público

Situação inacreditável, que chocou a população de Rio do Pires e de toda a região, tendo viralizado nos aplicativos de mensagens e nas redes sociais, fato que também foi enviado à redação do Jornal O Eco em forma de denúncia. A suposta atitude criminosa do atual prefeito de Rio do Pires Vânio Santos, que, segundo os relatos das fontes, aparentemente em “surto psicótico”, teria se dirigido a residência de um morador, onde vivem adultos, crianças e até uma idosa com mais de 90 anos. De arma em punho, Vânio teria ameaçado de morte o proprietário e sua esposa, além de deflagrar cerca de três tiros de pistola para o alto, causando terror naquela região da sede do município.

O fato absurdo, que lembra o estilo faroeste, colocou em risco a integridade física das pessoas e crianças, indignando toda a população regional que acredita em desdobramentos, uma vez que a Polícia Militar foi acionada e uma viatura esteve no local, onde inclusive constatou a presença das cápsulas dos projéteis disparados, conforme pode se observar nos vídeos gravados por populares, os policiais evidentemente devem ter colhido relatos da família ameaçada e registrado isso em relatório.

Nossa reportagem tentou contato com o comandante da PM de Rio do Pires, no entanto até o fechamento desta matéria, não obtivemos êxito. A desastrosa ação do chefe do executivo local, se deu, segundo relatos das fontes idôneas que preferiram o anonimato por temerem retaliações, por ter o prefeito se irado com fogos de artifício, supostamente lançados pelos moradores. O fato que será apurado também pela Câmara de Vereadores, que na sessão ordinária desta quinta-feira (31), com a presença das pessoas que afirmam ter sofrido o ataque de ira do prefeito, solicitou através dos vereadores Licindo, Lourival Nunes e Hernando, imediata intervenção do Ministério Público, Polícia  e demais autoridades, para que o caso seja investigado.

VEJA VÍDEO DA SESSÃO NA CÂMARA DE VEREADORES:

O Jornal O Eco se une aos moradores e aos vereadores, para reforçar o pedido de providências urgentes por parte das corporações policiais, Ministério Público e ao poder judiciário, se for o caso, até uma intervenção do Governo do Estado da Bahia para reestabelecer a paz na comunidade riopirense e proteção a essa família ameaçada. Rogamos pela agilidade em uma resposta a esse lamentável e inimaginável crime supostamente cometido. É preciso apuração eficiente e rápida, tanto nas investigações sobre o ocorrido, como sobre a origem da arma supostamente utilizada, verificação de porte e documentação, para que a verdade seja esclarecida e caso comprovadas as denúncias, o responsável punido severamente pelos crimes cometidos. Afinal, havendo constatação, estamos diante de uma atitude insana da maior autoridade do município, o homem que recebeu apoio até do governador do estado, se achar dono da cidade e com poderes para ameaçar moradores indefesos, pois, segundo as testemunhas, por pouco não houve vítimas fatais.

Ainda na Sessão da Câmara, os vereadores se manifestaram pelo afastamento imediato e convocação do prefeito, para que responda pelos seus atos insanos. Além disso, ao relatarem total abandono dos serviços públicos, demissões em massa de servidores, incluindo o médio que atendia no Distrito de Ibiajara, pessoal da educação, o que pode inviabilizar a continuidade de programas ainda em andamento, como as aulas em tempo integral, especialmente na região serrana, os parlamentares solicitaram a abertura de uma CPI para apurar os possíveis desmandos do prefeito Vânio Santos. As denúncias  por parte dos servidores e da população do município,  segundo os vereadores, dão conta de que o gestor promoveu uma série de demissões sem avisos para dezenas de funcionários que prestavam serviços para a prefeitura. A ação acontece, segundo eles, após a derrota do seu candidato Hyran Mendonça nas eleições de outubro.

Demonstrando indignação e repúdio aos desligamentos e interrupção de serviços essenciais, os vereadores afirmam que a comunidade de Ibiajara, por exemplo, só não ficou totalmente sem o atendimento médico, por ter o profissional demitido de forma unilateral, se disponibilizado em seguir atendendo voluntariamente naquela comunidade. “A demissão abrupta desses trabalhadores é um reflexo claro da falta de planejamento e compromisso da gestão municipal com o serviço público e com aqueles que nele atuam. Com isso, a prefeitura  desmantela as vidas desses profissionais e compromete a qualidade dos serviços prestados à população”. Concluiu um dos Edis.

VÍDEO QUE CRICULA NAS REDES SOCIAIS E APLICATIVOS DE MENSAGENS: