Desde o dia 15 de outubro, sediados na Cidade de Paramirim, agentes de diversos órgãos fiscalizadores, com o apoio da Polícia Militar, realizam uma mega Fiscalização Preventiva Integrada – FPI, em defesa da bacia hidrográfica do Vale do Paramirim. A ação fiscalizadora conta com a somação de diversos órgãos e polícias, sob a coordenação geral do MP e tem como prioridade a fiscalização na esfera ambiental.
Fiscalização
A ação visa à fiscalização de casas de comercialização de agrotóxicos, unidade de abatimento de animais, casas de comercialização de carne, criação e tráfico de animais silvestres, construções irregulares em área de preservação, pesca predatória, caça predatória, carvoarias, vistoria no esgotamento sanitário, fiscalização de extração mineral, vistoria na rede de distribuição e qualidade da água potável, fiscalização da destinação de resíduos sólidos, entre outros.
Apreensões
Nos primeiros dias de fiscalização, existem notícias de mais de 100 pássaros silvestres, criados em gaiolas apreendidos, redes de pesca, aplicação de multas aos responáveis pelos crimes ambientais, dentre outras ações nos municípios de Paramirim, Érico Cardoso, Botuporã, Tanque Novo, Caturama, Rio do Pires, dentre outros, todos no Vale do Paramirim. Nos próximos dias será divulgado o relatório completo das atividades que foram desenvolvidas no período da FPI.
Diversos profissionais participam das ações conjuntas, com o apoio dos seguintes órgãos e polícias: MP (Ministério Público, MPA (Ministério da Pesca e Aquicultura), SEFAZ (Secretaria da Fazenda do Estado da Bahia), SEMARH/SE (Secretaria do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos de Sergipe), CREA-SE (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Sergipe), CREA-BA (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia da Bahia), IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), DNPM (Departamento Nacional de ProduçãoMineral), PRF/BA (Polícia Rodoviária Federal), DRT/SE (Delegacia Regional do Trabalho), SRTE (Superintendência Regional do Trabalho e Emprego na Bahia), FUNASA (Fundação Nacional da Saúde), IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), SEAGRI (Comissão Estadual de Agrotóxicos), Pelotão Ambiental, CODEVASF (Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba), DIVISA(Diretoria de Vigilância Sanitária e Ambiental da Bahia).