Como se não bastasse ter tido um período administrativo dos mais conturbados do sertão baiano, provocando o descaso com a coisa pública, incentivando atividades antiéticas, o prefeito de Tanque Novo Élson Neves, que é filho do ex-prefeito João Neves de Oliveira (Juca),  que foi preso pela policia por fraudes e sonegação fiscal, pode estar envolvido em mais um crime absurdo na sua terra.

O prefeito Élson Neves  que também   presenciou a prisão da sua mãe, irmão, filho e sobrinho, pela mesma operação da Receita Federal, num caso que repercutiu em toda a Bahia e no Brasil. Este mesmo gestor, chega ao último dia do seu mandato, após ter o seu candidato derrotado, vendo a cidade de Tanque Novo num verdadeiro caos administrativo  e para completar, com a população chocada com  um ato de terrorismo.

Na manhã desta segunda-feira (31), num terreno particular, alugado pelo pai do prefeito, onde estavam estacionados alguns veículos e máquinas da prefeitura municipal, parte da frota organizada de modo a serem repassados ao prefeito eleito amanhã dia da posse, literalmente viraram cinzas. Ainda sem nenhuma explicação cabível, ou  qualquer informação sobre a autoria de tamanho crime contra o patrimônio público.

Segundo nossa reportagem conseguiu apurar, os veículos que fazem parte do programa CAMINHO DA ESCOLA, do Governo federal, foram estacionados de forma alinhada, juntamente com os ônibus escolares do  mesmo programa. As chaves se encontravam na ignição de cada veículo e ao que parece, a intenção seria incendiar toda a frota. Vizinhos do local, acordados com o incêndio, conseguiram retirar os ônibus e outros automóveis, livrando-os das labaredas, possivelmente provocadas.

A polícia já cerca  o local, devendo aguardar a perícia técnica, para o início das investigações.  No entanto, todas as suspeitas giram em torno de aliados do prefeito, que inconformados com a derrota sofrida na última eleição, destruíram veículos e houve inclusive, tentativas de incêndio em prédios públicos. Atitudes típicas de vândalos, elementos de alta periculosidade, que se identificados, deverão ser punidos com os rigores da Lei.

A reportagem do Jornal O Eco, não conseguiu entrar em contato com o prefeito Élson, nem com sua assessoria, porém, pessoas próximas do atual gestor, declaram que o mesmo não se encontra na cidade.

Fica o apelo às autoridades, competentes, inclusive ao Ministério Público, para que se empenhem nas investigações  de fato tão tenebroso, nunca antes visto nesta região.