Mais uma vez, pelo décimo ano consecutivo, o Jornal O Eco, com o apoio da Prefeitura Municipal de Paramirim e Ministério Público, contando com a colaboração de poucos ambientalistas, pessoas conscientes e preocupadas com as diversas agressões  e situação de verdadeiro abandono da Barragem do Zabumbão que agoniza, tomam a iniciativa de  instalação das placas de advertência, lembrando aos pescadores que já está em vigor, o período da PIRACEMA.

Essa importante ação, que vem acontecendo graças ao esforço pessoal do ambientalista convicto Samuel Lima, diretor do Grupo Eco de Comunicações, tem colaborado de forma indiscutível para a preservação das espécies existentes no lago da barragem. Apesar de existirem pescadores inescrupulosos que em sua maioria, são oriundos de outras localidades, desrespeitando o período de desova dos peixes, Samuel disse que acredita na parceria com os policiais Militares e Civis, bem como com a ação da delegada Drª Maria Helena, no sentido de coibir e punir os eventuais infratores, que este ano serão vigiados também pelos ambientalistas, que de pronto, denunciarão às autoridades para que tais crimes contra o meio ambiente sejam punidos com os rigores da Lei.

O período de restrição à pesca de espécies nativas começou nesse sábado (02) e segue até o dia 28 de fevereiro do ano que vem. Todas as espécies nativas do Estado são protegidas, entre elas a traíra, a piranha, o piau, a tilápia, dentre outras.

“O objetivo é garantir a reprodução e desova dos peixes no período chamado de defeso da piracema. Durante esse período, esperamos contar com o suporte da fiscalização em locais com histórico de concentração de pessoas e registros de pesca predatória, como na parede da barragem e ao longo da estrada que margeia o lago até os Balaios.

Pescadores que forem flagrados em desacordo com as restrições impostas pela portaria poderão ser enquadrados na lei de crimes ambientais. Os infratores podem receber multas com valor a partir de R$ 700,00 por pescador e de mais R$ 20,00 por quilo de peixe pescado. Além disso, podem ser presos por 2 a 5 anos além de ter os materiais de pesca como espinhelas, redes e embarcações, apreendidos”. Declarou o ambientalista Samuel Lima.

A pesca somente é permitida neste período, da forma esportiva, com vara e anzol. Qualquer outro tipo de armadilha constitui crime.

Samuel disse ainda, que acredita poder contar com o bom senso dos pescadores, pois, estas ações, além de zelar pela preservação do que ainda resta no Zabumbão, será em benefício dos próprios pescadores que ao respeitar o período de desova, terão a certeza de que estarão contribuindo para o equilíbrio ambiental, pelo menos nesse aspecto.