"O Estado pode ir para o Guiness. E o Governo continua propagando quantas viaturas comprou. Pra isso? […] Enquanto isso é duro ver governistas defendendo as ações do Governo do Estado na segurança, exibindo quantas viaturas compraram e coisas que tais. Interessam os resultados e esses são péssimos. A população vive em pânico".

Ex-governador e pré-candidato do DEM ao Palácio de Ondina, mesmo não declarado, ao comentar o registro de cinco assaltos a banco, no mesmo dia, em cidades baianas.

 

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Em negociação por vice na chapa petista, PDT e PP avisam que não querem vaga no TCE

 

Se o PT já definiu o seu candidato a governador, o restante da composição da chapa majoritária permanece indefinido e a disputa pela posição de postulante a vice-governador está entre o PP e o PDT.

Como nenhuma das legendas abriu mão até o momento de ficar com a vaga, uma forma de consolar a sigla “derrotada” com uma vaga no Tribunal de Contas do Estado (TCE). A estratégia, que poderia ser utilizada pelo PT para acomodar os aliados, foi apontada nesta terça-feira (3) pelo colunista do Bahia Noticias Zeca de Aphonso. No entanto, a vaga no tribunal parece não contentar nenhum dos envolvidos no arranjo.

“Eu sou candidato a governador. Estou mantendo minha candidatura e aguardando o governador chamar a mim e ao PDT. O PDT nunca pleiteou ir para o TCE”, resumiu o presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, Marcelo Nilo, em entrevista ao Bahia Notícias. Consultado, o presidente estadual do PP, Mário Negromonte, pontuou que “certamente, o nosso partido tem espaço no Tribunal de Contas e não tem nenhum”. No entanto, o deputado federal alegou que o cargo no TCE e o posto de vice são “duas coisas diferentes”.

Em seguida, o pepista voltou a lembrar o tamanho da legenda, argumento já utilizado anteriormente para defender que a vaga de vice na chapa caberia à sigla. “Nos não estamos preocupados com esse tipo de coisa, não.

Estamos aguardando o governador definir, não temos pressa. O governador sabe do tamanho do nosso partido, dos espaços que a gente tem mérito [para ocupar]. Cabe ao governador decidir o espaço que a gente deve ter e a gente analisa depois”, afirmou.