Wallace Landim, o Chorão, cobrou transparência em relação ao estoque do diesel no mercado interno e ao preço do produto.
Os caminhoneiros voltaram a subir o tom e reforçaram a possibilidade de uma paralisação da categoria. Em um vídeo divulgado nesta segunda-feira (23), Wallace Landim, o Chorão, um dos principais líderes da greve de 2018, cobrou atitude do presidente Jair Bolsonaro em relação aos sucessivos aumentos nos preços dos combustíveis.
“Ou o senhor chama a responsabilidade, chama o conselho administrativo da Petrobras, chama o Ministério da Economia, quem o senhor quiser. Porque, senão, esse país vai parar novamente. A categoria já está parando por não ter condições de rodar, a classe pobre não tem condições de comer. Chame a responsabilidade, porque senão esse país vai estar parado, e a responsabilidade é sua”, disse.
As falas de Chorão sobre a possibilidade de uma greve oscilaram nos últimos dias, diante das reviravoltas no assunto. Há alguns dias, logo depois de fazer uma enquete nas redes sociais para medir qual apoio teria uma nova paralisação, ele se disse preocupado com os impactos que uma greve teria sobre a economia brasileira já tão fragilizada.
Em outra mensagem divulgada nesta terça (24), Chorão afirmou que os caminhoneiros foram pegos de surpresa com a nova troca no comando da Petrobras em menos de 40 dias e cobrou transparência em relação ao estoque do diesel no mercado interno e ao preço do produto.
“A categoria dos caminhoneiros autônomos, motoristas de aplicativo e motoboys precisam do mínimo de segurança e previsibilidade para continuar trabalhando em face dos sucessivos aumentos dos combustíveis”, disse.
Fonte: FOLHAPRESS