Uma pesquisa pública feita no site da Agência mostra que a empresa proprietária da aeronave, a Pec Táxi Aéreo, acumula três processos no Estado de Goiás.
O avião que levava Marília Mendonça para um show em Minas Gerais, mas caiu na serra de Caratinga, era alvo de denúncias na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). “A empresa acumula irregularidades que colocam em risco tripulantes e passageiros”, diz documento do Ministério Público Federal (MPF). O acidente aconteceu por volta das 15h30. A cantora e as outras quatro pessoas que estavam com ela na aeronave morreram. O avião caiu em uma cachoeira.
A cantora de 26 anos e mais quatro pessoas que estavam com ela morreram na tarde desta sexta-feira (5). Uma pesquisa pública feita no site da Agência mostra que a empresa proprietária da aeronave, a Pec Táxi Aéreo, acumula três processos no Estado de Goiás. O que mais chama a atenção no relatório é a descrição sobre os riscos do para-brisa da aeronave com prefixo PT-ONJ. “O vidro fica embaçado, com prejuízo visual em pousos e decolagens, fato conhecido pela empresa, porém ignorado”, diz o documento.
O detalhe porém, ainda não foi atribuído à queda do avião onde estava a cantora sertaneja. A aeronave era um bimotor Beech Aircraft, com capacidade para seis passageiros. Apesar de insistentes cobranças da imprensa, a Anac ainda não se manifestou sobre esse assunto.