João Roma acompanhado de uma senhora, enchem o carrinho de compras com alimentos e demais itens, afirmando que tudo é possível ser pago com R$ 600 reais.
Talvez uma das piores peças publicitárias de uma campanha, o candidato a Governador da Bahia, João Roma (PL), fez uma péssima simulação, menosprezando a realidade e o poder de discernimento dos pais e mães de família, que sofrem as agruras do desemprego, falta de dinheiro e a carestia. Na peça demagoga, ele aparece ao lado de uma mulher e faz as compras do mês com o valor do Auxílio Brasil. Dentre os absurdos que chamou a atenção dos espectadores, foi o fato do bolsonarista ter afirmado que foi possível incluir picanha nos produtos de mercado, com os R$ 600 pagos pelo Programa.
“Desde que começou a crise com o governo do PT, tendo se agravado com a pandemia, as famílias baianas têm tido dificuldades para colocar comida dentro de casa. Por isso, hoje eu vim aqui fazer as compras com dona Tânia para a gente ver quanto consegue levar com R$ 189 em média que eram pagos no Bolsa Família do governo do PT. E quanto dá pra levar, com R$ 600 do Auxílio Brasil, que nós criamos quando eu fui Ministro da Cidadania”, afirma Roma, no decorrer do vídeo.
O braço direito do presidente Jair Bolsonaro (PL) na Bahia, de forma leviana e irreal, tenta comparar um benefício concedido há anos atrás, quando a inflação estava perto de zero e as coisas muito mais acessíveis, com um auxílio insuficiente e eleitoreiro que só será pago até dezembro. Roma ainda chegou a divulgar uma música oficial de campanha, onde a letra diz ser possível “encher o prato” com o valor do Auxílio Brasil. O clipe foi compartilhado em suas redes oficiais, Roma mostra o paraíso para as donas de casa com o Auxílio. Só que não.
