Com a Fonte Nova Lotada, gente de todo o Brasil se fez presente para a primeira celebração na Bahia pela canonização de Irmã Dulce.
Quase 50 mil pessoas lotaram neste domingo (20) a Arena Fonte Nova para a primeira celebração no Brasil pela canonização de Irmã Dulce. Na última semana, a baiana foi transformada em Santa Dulce dos Pobres, em cerimônia realizada no Vaticano pelo papa Francisco.
Os portões do estádio foram abertos 12h para a entrada dos fieis. Às 12h20, as atividades começaram com animadores e bandas religiosas. Às 15h, houve o início do espetáculo “Império de Amor”, com participações de artistas como Margareth Menezes, Tuca, Saulo e o padre Antônio Maria. A cerimônia reuniu autoridades como o governador Rui Costa, prefeitos, deputados, secretários e vereadores, além de lideranças e fiéis de diversos cantos do Brasil, que fizeram questão de testemunharem o ato festivo, que marca o início da reverencia e adoração à Santa Dulce dos Pobres..
Presente na celebração, o presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Nelson Leal, reforçou o legado de Santa Dulce dos Pobres para o mundo. “O grande e verdadeiro milagre de Irmã Dulce foi ter dedicado sua vida aos desvalidos e aos que mais precisavam. Transformou um galinheiro em um hospital e acolheu gente que não tinha para aonde ir, todos os tipos de desprezados pela sociedade. Ela abdicou de sua vida para se dedicar aos outros. E isso para além de sua existência, porque a grande obra social que ela construiu continua”, defendeu Leal, que também esteve na canonização no Vaticano no último dia 13.
“Ela não só deu a sua vida pelos que mais necessitavam, como deixou uma obra viva, que será eterna. Todos nós agora temos obrigação de mantê-la”, destacou o dirigente do Legislativo baiano. Leal ainda se mostrou impressionado com a emoção sentida no ato realizado na Arena Fonte Nova, em comparação à canonização propriamente dita na Praça de São Pedro há uma semana. “A emoção na Bahia, posso garantir, foi muito maior, com a Fonte Nova lotada. Santa Dulce é da Bahia, convivemos com ela, e toda essa energia dos baianos fez com que a verdadeira canonização se desse aqui”, completou.