Equilibrar as contas com este rendimento é um desafio para muitos brasileiros
O rendimento domiciliar per capita do Brasil ficou em R$ 1.268, em 2017, segundo levantamento feito com base nas informações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua). Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O rendimento domiciliar per capita é a divisão dos rendimentos domiciliares pelo total dos moradores. Segundo a pesquisa realizada pela PNAD Contínua a renda domiciliar per capita mais alta foi registrada no Distrito Federal, de R$ 2.548 – mais que o dobro da média nacional, enquanto a mais baixa era a do Maranhão, R$ 597 – menos da metade da média nacional.
Equilibrar as contas com este rendimento é um desafio para muitos brasileiros. Na família da estudante de Gestão Comercial, Sheila Alme, a renda familiar per capita é de R$ 837.42 – abaixo da média nacional, mas dentro da média do rendimento domiciliar per capita por Estado, já que a média da Bahia, em 2017, foi de R$862.
“Somos sete, sendo que apenas quatro trabalham. A maioria das pessoas aqui em casa são autônomos e recebe o equivalente a um salário mínimo, mas isso não acontece em todos os meses, o que dificulta um pouco, já que as nossas despesas são mensais. Nossos gastos principais são com saúde, alimentação e com a educação das crianças”, explica a estudante.
A educação está entre as principais preocupações das famílias brasileiras. Os custos incluem não apenas a mensalidade, mas alimentação, transporte e gastos com material escolar. O PNAD Contínua é uma pesquisa domiciliar que, a cada trimestre, levanta informações socioeconômicas em mais de 211 mil domicílios, distribuídos em cerca de 3.500 municípios do país.