O Brasil vive ainda sob intensa turbulência política especialmente depois do depoimento de Marcelo Odebrecht e diretores desta empresa no TSE, muitos desses políticos driblando a ética para tentarem livrar suas peles. Enquanto isso, na economia, uma notícia alentadora, sinais de recuperação da indústria de transformação – metalurgia, vestuário, calçados, etc – que voltou a gerar empregos no último mês de janeiro, com saldo líquido positivo de 17.501 postos.
Desde março de 2015 esse setor vinha apresentando resultados mensais negativos. Em janeiro, 10 dos 12 subsetores, voltaram a crescer e a admitir operários. A Fiesp admite que a indústria voltou a contratar porque tem encomendas, o que significa dizer que o consumo das familias voltou a crescer, e só em SP foram gerados 6.5 mil empregos na indústria paulistana.
O governo prevê através do Ministério do Trabalho que a partir de abril haverá uma tendência de
maior crescimento e o MT espera fechar o ano, ainda com saldo negativo, mas, com um número menor de desempregados do que o registrado em 2016, da ordem de 1.3 milhão de pessoas.
Ainda assim, em janeiro último, só as regiões Sul e Centro-Oeste geraram empregos. As demais perderam e o Nordeste foi a região que mais demitiu com 40.8 mil puxado por Pernambuco com 13 mil. A Bahia foi o estado do Nordeste que menos demitiu: só 145 pessoas de saldo positivo entre demissões e contratações.
Outro dado importante é que a geração de empregos está ocorrendo mais nas cidades do interior do que nas Regiões Metropolitanas. SC com 11.2 vagas contratadas foi a campeã, seguida de Mato Grosso com 10 mil e o Rio Grande do Sul com 8 mil vagas.