Já está livre, nas ruas, em algum lugar do país, o falso médico que foi preso em flagrante dentro do Hospital Municipal de Rio do Pires, tendo sido enquadrado pelo Delegado Dr. Márcio Moreno, por exercício ilegal da profissão e falsidade ideológica.

Sua prisão, conforme foi amplamente divulgada pelo nosso portal e pela imprensa do Brasil, se deu através de denuncias que chegaram ao Ministério Público,  acionando a polícia, que por sua vez, comprovou os fatos e obteve a confissão dos delitos.
É fato, que todo acusado tem o direito de se defender, bem como, é correto o cumprimento de decisões judiciais baseadas na Lei, o que certamente assegurou liberdade provisória ao acusado que através dos seus defensores, se enquadrou nesse direito. O que a população e a imprensa ainda busca, são informações, em que condições se deu a libertação. 
O acusado deixou a prisão por volta das 18h desta sexta-feira (19), após o advogado ter apresentado o alvará de soltura.
Em conversa informal hoje pela manhã,o Delegado Dr. Márcio declarou que a polícia recebeu um mandato do Tribunal de Justiça da Bahia e assim, teve que liberar o preso. O intrigante foi a rapidez com que se conseguiu esse alvará de soltura, pois segundo informações do Dr. Alex, assessor da Promotoria Pública da Comarca de Paramirim, isso não passou nem pelo Ministério Público nem pelo Juiz que havia negado o pedido de relaxamento da prisão.
Especula-se agora, que esse caso deve  "interessar" tanto aos grandes certamente envolvidos na farsa, que foram contratados advogados caros, para interceder junto ao Tribunal de Justiça da Bahia, soltar o falsário e tentar abafar o caso. Isso é no mínimo, muito estranho. Quem será que pagou os advogados? Quem está realmente envolvido junto com o falso médico? Porque apelar imediatamente para o TJ para livrar o acusado? Seria medo dele abrir a boca e falar mais coisas? Revelar nomes? Ficam no ar essas indagações.
Luiz Carlos da Silva Milho, 36 anos, natural do Rio de Janeiro, é enfermeiro e atuou livremente na cidade de Rio do Pires, utilizando-se do CRM e identidade de outro profissional, identificado como Roney Oliveira Firmino.
Indiciado por falsidade ideológica e exercício ilegal da medicina, Luiz Carlos deixou a Delegacia acompanhado do advogado David Nonato Alves. Inacreditável, é o fato de que existiram pessoas que mesmo sabendo da gravidade dos crimes cometidos, do risco de vida de diversos pacientes que passaram pelas mãos do falsário, ainda ensaiaram uma defesa, através de coletas de assinaturas em favor deste homem. Em se confirmando tais atitudes, as mesmas representam no mínimo uma afronta às autoridades, à imagem da cidade e aos cidadãos de bem que certamente conhecem esse escândalo e abominam tais práticas.
Quanto ao destino das investigações e o que pode ainda acontecer neste caso, só o tempo dirá, pois com o elemento solto, sem residência na região, a coisa se complica. Existem inclusive boatos de que o sujeito já se prepara para voltar a atuar como enfermeiro na sua terra natal, é mole?
Aguardem os próximos capítulos desse caso alarmante que chocou a região.