O Eco homenageia a massa tricolor de toda região, em nome deste companheiro que muito bem representa a história da torcida no sertão nordestino.
Fugindo um pouco da linha editorial do grupo O Eco de Comunicação, que basicamente se dedica a notícias sobre o cotidiano de eventos festivos, políticos e culturais da nossa região. Dedicamos esse espaço para homenagear um autêntico torcedor do Fluminense, Campeão pela 1ª vez da copa Libertadores da América. Uma das mais importantes competições futebolísticas do mundo e por isso, sem hipocrisias, mesmo tendo torcido contra o tal título, nos rendemos a alegria e ao entusiasmo de um amigo, que muito bem representa a torcida tricolor em Paramirim e em toda a nossa região sudoeste. Falamos do atuante Manoel Neto dos Santos (Bidé).
Filho da cidade irmã, Rio do Pires, radicado em Paramirim há décadas, onde constituiu família e muitos amigos, além de alguns ‘inimigos pacíficos’ pela postura incisiva nos assuntos de futebol e política, Bidé é um cara do bem, militante político, lulista e esquerdista declarado, ele gosta de ‘um papo polêmico”. Quando o assunto é futebol nada está certo se não for pelo bem do tricolor do Rio de Janeiro. No final da manhã deste domingo (05), O Eco foi intimado pelo companheiro Bidé e demais torcedores do Flusão, para registrar a conquista da Liberta!
Por obrigação, o jornal atendeu ao pedido, para em nome do fanático torcedor que muito bem representa a imensa torcida tricolor, para parabenizar a toda massa da região, pela vitória do Fluminense sobre o Boca Juniors neste sábado (04), resultado que concedeu o 1º título da Libertadores da América para a equipe carioca. O Maracanã estava completamente lotado durante o jogo e no meio de milhões de torcedores, um em especial, chamou a atenção por sua relevância na música brasileira: Chico Buarque.A paixão dos nordestinos, especialmente das pequenas cidades do interior pelo futebol carioca, se explica pela aproximação e contato há décadas com o rádio AM e a migração periódica em busca de trabalho no sudeste. A herança veio passando de geração em geração, sendo que nos dias atuais, ainda existe uma massa incrível, que, ao invés dos clubes de cada estado nordestino, seguem torcendo pelos times cariocas e paulistas. Independente de números e motivos, é bonito ver a paixão pelo futebol, com a do companheiro Bidé, externadas nas ruas das cidades do nosso sertão.