Gestores implantam barreiras sanitárias, monitoram quarentena e emitem boletins diários.
A reportagem do jornal O Eco acompanha as movimentações de gestores, técnicos de saúde, profissionais da segurança pública e demais órgãos envolvidos na aplicação das normas estabelecidas através de decretos e portarias já publicados. Merecem reconhecimento público os esforços empreendidos por cada prefeito e suas equipes, que desempenham com determinação a missão de fiscalizar a entrada e saída de pessoas, bem como o funcionamento e suspensão de eventos à exemplo das feiras-livres que, apesar de serem maior centro de abastecimento, oferecem nesse momento, maior risco de transmissão do vírus.
Encarando a realidade previamente divulgada pelas autoridades de saúde e Infelizmente com diversos casos já registrados como suspeitos em cidades do Vale do Paramirim e região, levando em conta que essa é uma pandemia mundial e nenhum lugar está imune, os gestores municipais buscam antecipar a quarentena, com campanhas e ações de conscientização da população. Um dos argumentos com maior força de convencimento é a real possibilidade existente de impedir o avanço da contaminação, através do distanciamento social.
Se por um lado é real a grave deficiência de UTIs e respiradores nos estabelecimentos de saúde desse nosso pedaço de sertão, que infelizmente carece de maiores recursos médicos e tecnológicos, por outro lado, possuindo muito maior espaço para os habitantes das pequenas cidades do interior, o afastamento em quarentena domiciliar possui maiores chances de livrar as pessoas do contágio, afinal, pequenas povoações, com casas arejadas, quintais, espaços de locomoção e até de atividades no ambiente familiar, além da certeza de proteção, oferece menos riscos ao psicológico. Basta seguir as normas de proteção no recolhimento, transformando essa necessidade em uma convivência prazerosa, com amor e positividade para superar tal momento.
O maior inimigo das famílias no Vale do Paramirim e região nesse momento, é o mesmo que provoca tanta tragédia na Itália, a ignorância de alguns quanto à gravidade da pandemia, desafiando riscos, minimizando os recentes acontecimentos trágicos. Enquanto a maioria busca seguir as determinações pela prevenção, alguns desafiam a sorte, permanecendo expostos, arriscando suas vidas e colaborando para introduzir a doença nos lares de amigos e familiares. A partir de agora, prefeitos e autoridades devem intensificar a fiscalização no sentido de coibir abusos, para que cessem as desobediências que ampliam os riscos.
O Eco permanece à disposição, colocando nossas plataformas de comunicação à serviço de gestores, profissionais de saúde, policiais e todas as equipes que atuam na missão de cuidar, proteger e conscientizar a população regional diante dessa pandemia. Parabenizando mais uma vez pelas brilhantes iniciativas e demonstração de compromisso com o bem dos seus munícipes, os prefeitos Djalma Anjos (Novo Horizonte), Edilson Santos (Ibipitanga), Luciano Oliveira (Boquira), Amélio Costa (Macaúbas), Otaviano (Botuporã), Vânio (Rio do Pires), Paulo Mendonça (Caturama), Vanderlei (Tanque Novo), Dr. Érico (Érico Cardoso), Dr. Cristiano (Rio de Contas), Roberval (Dom Basílio), Eduardo (Brumado), dentre muitos outros que cumprem com empatia o seu mister.
