Ignorando não somente a sua rejeição recorde, como também o crescente sentimento de revolta da população, externado em pesquisas de opinião, o prefeito de Macaúbas, demonstra publicamente, que ignora ou finge ignorar, as possíveis punições, quando, após decretar estado de emergência, tendo sua situação reconhecida pelo governo, anuncia festa de São João, com custos que podem ultrapassar meio milhão de reais.
Cercado de uma assessoria frágil e visivelmente incompetente, o Prefeito de Macaúbas (Zezinho), surfa na onda da incoerência, irresponsabilidade, deixando de atender as necessidades dos que sofrem com a estiagem, com a crise que assola o comércio, a agricultura familiar sem proteção, enfim, um gestor egocêntrico, que insiste em querer acreditar em elogios de mamadores do poder, se achando inatingível, promove "o circo", com atrações que levarão, de acordo com o próprio diário oficial do município, somente em cachês, mais de R$ 495.000,00 (Isso preliminarmente), podendo aumentar no decorrer dos preparativos.
Com pessoas necessitando de obras, de ações, possuindo uma grande população que anseia por melhorias na educação, na saúde que vive na UTI, ineficiência em diversas outras áreas, a prefeitura gastará milhares de reais com ornamentação, mão de obra, pessoal, sonorização, elevadas despesas com hospedagens em diversos hoteis e pousadas, que receberão bandas e artistas.
Enquanto a maioria dos municípios da região, busca enxugar despesas, diminuindo inclusive as festividades, respeitando o difícil momento de crise financeira, o prefeito de Macaúbas, município que amarga difícil situação, faz questão de propagar a realização de seis dias de festa, sendo: dias 30 e 31 de maio, a abertura e nos dias 20, 21, 22 e 23 de junho, esbanjando recursos públicos, na certeza da impunidade.
Diante disso, cabe a pergunta: Será que as autoridades fiscalizadoras, a Câmara de Vereadores, cidadãos macaubenses, não irão se manifestar?
Segundo a Lei, o prefeito poderá ser multado pelo Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), além de responder por improbidade, por contratar irregularmente artistas e gastar quantias absurdas com a Festa de São João, em pleno período de estiagem, e com o município em estado de emergência por conta dos efeitos da seca principalmente na zona rural, onde até o abastecimento de água para o consumo humano está comprometido.
A denúncia poderá ser apresentada ao TCM pelos vereadores, partidos, entidades ou profissional de direito, representando o cidadão. Essa indignação com os gastos ilegais e irrazoáveis, é visível no seio da população macaubense, falta alguém levantar a voz, tomar a iniciativa.
Certamente, os inspetores de contas do TCM, constatariam que a administração, na situação de emergência, não demonstra ter capacidade econômica para investir nos forrós e, também, atender as demandas da população que sofre com os efeitos da seca. Prova disso é o fato de ter o próprio prefeito, declarado estado de emergência e recorrer ao Governo do Estado para atender a população mais carente. Apesar da gravidade, essa atitude insana do prefeito, virou motivo de chacota na cidade.