Ao mesmo tempo em que oficializou em 4 meses o tempo para a terceira dose, o MS formalizou direito à 4ª dose de reforço da Covid para imunosuprimidos. Um dos objetivos da medida é reforçar a resposta e conter o avanço da variante Ômicron.
O Ministério da Saúde publicou nota técnica nesta segunda-feira (20) em que determina que o intervalo da dose de reforço para a vacina contra a Covid-19 deverá ser de quatro meses. Antes, eram cinco. Esta é a segunda vez em 40 dias em que a pasta reduz o prazo, originalmente de seis meses.
A decisão vale para toda a população a partir de 18 anos que já completou o esquema vacinal com duas doses de AstraZeneca, de CoronaVac ou de Pfizer. Para quem recebeu a dose única da Janssen, o reforço deve ser feito depois de dois meses, com a mesma vacina.
“Uma dose de reforço da vacina COVID-19 para todos os indivíduos com mais de 18 anos de idade, que deverá ser administrada a partir de 4 meses após a última dose do esquema vacinal (segunda dose), independente do imunizante aplicado. A vacina a ser utilizada para a dose de reforço deverá ser, preferencialmente, da plataforma de RNA mensageiro (Comirnaty/Pfizer) ou, de maneira alternativa, vacina de vetor viral (Janssen ou AstraZeneca), diz o documento.
Um dos objetivos da medida é reforçar a resposta imune dos adultos e conter o avanço da variante Ômicron.
Na mesma nota técnica em que reduz o intervalo para a aplicação da terceira dose, publicada na última segunda-feira (20), o Ministério da Saúde anunciou também a aplicação de mais uma dose para aqueles que são imunossuprimidos.
A chamada 4ª dose deverá ser aplicada em um intervalo de quatro meses após a administração da 3ª dose.
São listados os imunossuprimidos no documento: pessoas com imunodeficiência primária grave; quimioterapia para câncer; transplantados de órgão sólido ou de células tronco hematopoiéticas em uso de drogas imunossupressoras; e pessoas vivendo com HIV/Aids, entre outras.
Até o momento, a dose de reforço é destinada apenas para pessoas com 18 anos ou mais.