Após as festas, os números de casos confirmados voltam a subir em Paramirim e região, colocando gestores e a população em alerta.
Algo que para muitos já era esperado com a reabertura e a chegada das festas de fim de ano, quando as pequenas cidades foram invadidas por visitantes dos mais diversos cantos do país, além das viagens de nativos e as tão visíveis aglomerações, festas e muita farra. Apesar dos alertas sobre o surto iminente de gripe H3N2 e avanço das variantes OMICRON e DELTA, o clima era de que não mais havia qualquer risco de contaminação, as pessoas, talvez no limite de suas forças, mantendo distanciamento e cuidados por praticamente dois anos, se soltaram e o resultado começa a aparecer com força, demonstrando que o coronavírus permanece entre nós e fazendo vítimas, inclusive os vacinados.
Em Paramirim, a Secretaria Municipal de Saúde emitiu ontem (04), uma nota informando que 22 pessoas testaram positivo, após a busca ativa e resultados obtidos nas redes pública e privada de saúde local. Em um único dia, chegaram a estes números, todos possuindo histórico de viagens recentes, ou contatos com pessoas de outras localidades do país. O pior é que, sendo a nota, os infectados, que já estão sendo monitorados pela vigilância epidemiológica e equipe COVID, já estavam vacinados, pelo menos com duas doses de imunizantes disponíveis. Esse fato, infelizmente começa a se repetir nas demais cidades da Bahia e do Brasil, o que pode resultar em uma 4ª onda da doença, sobrecarregando novamente o sistema de saúde.
Além da COVID, o surto de gripe e outras viroses já se manifestam com força neste pedação do nosso sertão, lotando os postos de saúde, acometendo jovens, crianças de adultos, que buscam atendimento médico com diarreias, vômitos, febre e dores pelo corpo. Essa com certeza não é a notícia que gostaríamos de publicar nos primeiros dias de um novo ano. No entanto, as autoridades sanitárias, que ainda tentam compreender as novas viroses, alertam a Bahia e o Brasil, para a imediata retomada dos cuidados com a higiene das mãos, distanciamento físico e utilização indispensável das máscaras de proteção. Aos que ainda não estão com a imunização completa, procure informações sobre a sua data e tomem a vacina.
O crescimento nos casos de Covid-19 preocupa também o empresariado pela redução na força de trabalho disponível. Vem também da lembrança fresca de portas fechadas ou de restrições ao horário de atendimento e à lotação. A expectativa com o verão deste ano era de casa cheia e recuperação econômica. “Isso é um sinal que temos de continuar nos cuidando cada vez mais. Essa nova onda já estabelecida em diversos países, podem afetar principalmente os que não se vacinaram e não se cuidam, esses estão mais vulneráveis à evolução para internações e óbitos.