Mais de 80% dos brasileiros externam a necessidade de checar as fontes e enaltecem o papel fundamental da mídia confiável na era digital

A ascensão das redes sociais e plataformas digitais democratizou a produção e disseminação de conteúdo, permitindo que indivíduos e grupos compartilhem informações de maneira instantânea e global. No entanto, essa expansão trouxe consigo um aumento significativo de blogs, canais e páginas que se apresentam como veículos de notícias, mas que, muitas vezes, veiculam conteúdos duvidosos e com segundas intenções.

A proliferação desses meios de comunicação não tradicionais levanta questões cruciais sobre a credibilidade e a responsabilidade na disseminação de informações. É fundamental que os consumidores de notícias avaliem o histórico desses veículos, verificando se possuem registros legais, como Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ), e se os responsáveis pela produção de conteúdo têm formação ou registro profissional adequado, a ausência desses elementos pode indicar falta de compromisso com a veracidade e a ética jornalística.

A reprodução de matérias duvidosas sem a devida checagem pode acarretar consequências graves. Um exemplo emblemático ocorreu em 2014, no Guarujá (SP), quando Fabiane Maria de Jesus foi linchada até a morte após boatos infundados espalhados por uma página no Facebook, que a acusava falsamente de sequestrar crianças para rituais de magia negra. Esse episódio trágico evidencia como a disseminação irresponsável de informações pode levar à violência e à perda de vidas inocentes.

A liberdade de expressão nas redes sociais também deu espaço para o surgimento de “influenciadores” que, sem compromisso com a apuração dos fatos, tentam manipular a opinião pública. A busca por engajamento e visibilidade, muitas vezes, sobrepõe-se à responsabilidade com a verdade, resultando na propagação de desinformação e no acirramento de polarizações.

Casos recentes ilustram os perigos dessa dinâmica, em 2023, Jéssica Vitória Canedo, de 22 anos, tirou a própria vida após ser alvo de uma notícia falsa que a associava romanticamente a um influenciador digital, a repercussão negativa e o assédio virtual contribuíram para o desfecho trágico.

Diante desse cenário, é imperativo que os consumidores de informação adotem uma postura crítica e cautelosa. A verificação dos fatos junto a veículos confiáveis e tradicionais é essencial para evitar a disseminação de notícias falsas. Além disso, é necessário promover a educação midiática, capacitando a população a identificar e questionar conteúdos duvidosos.

Em contraste com a tendência de desinformação, destacam-se iniciativas regionais que primam pela ética e competência na produção de notícias. O Jornal O Eco, sediado em Paramirim, Bahia, é um exemplo notável. Com edições impressa e digital, o veículo mantém um compromisso sólido com a veracidade dos fatos e a qualidade jornalística, servindo como fonte confiável para a comunidade regional.

O Jornal O Eco, tem se destacado também na realização de pesquisas de opinião e eleitorais, apresentando a verdade dos números em diversos pleitos eleitorais. Mesmo tendo sofrido retaliações, ataques virtuais, representações judiciais e tentativas de intimidação daqueles incomodados com os resultados dos levantamentos estatísticos, atuando incisivamente ao longo dos anos, sempre teve seus prognósticos confirmados pelas urnas, também saiu-se vencedor em todas as instâncias jurídicas. Esse histórico de vitórias comprova que a ética, o profissionalismo e o talento foram cruciais para consolidar a credibilidade desse veículo de comunicação ao longo de décadas.

A responsabilidade na produção e compartilhamento de informações é um pilar fundamental para a construção de uma sociedade mais justa e informada. Ao valorizar e apoiar veículos comprometidos com a ética jornalística, contribuímos para o fortalecimento da democracia e para a promoção do bem-estar coletivo.