Ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa, o Suel pode ser a chave dos mistérios que ainda pairam sobre os verdadeiros mandantes do crime.

A primeira fase Operação Élpis, que investiga os homicídios da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, foi deflagrada na manhã desta segunda-feira (24), pela Polícia Federal e pelo Ministério Público do Rio de Janeiro. Foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão preventiva na cidade do Rio de Janeiro (RJ) e na região metropolitana.

O suspeito preso é o ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa, o Suel. Ainda não há informações sobre como teria sido a participação dele no assassinado, mas, de acordo como Ministério Público do Rio de janeiro (MPRJ), Suel teria ajudado a jogar no mar as armas que estavam com Ronie Lessa, acusador de realizar os disparos contra a vereadora. Além disso, ele era o dono do carro onde o armamento estava escondido.

O ex-bombeiro chegou a ser condenado a quatro anos em 2021 por atrapalhar as investigações do caso. Ele foi preso em 2020, mas cumpria a pena em regime aberto. Até então, as investigações tinham levado à prisão de dois executores: o policial militar reformado Ronnie Lessa e do e ex-policial militar Elcio de Queiroz; os motivos e mandantes, no entanto, permanecem desconhecidos.

Até então, as investigações tinham levado à prisão de dois executores: o policial militar reformado Ronnie Lessa e o motorista e ex-policial militar Elcio de Queiroz. Ainda assim, os motivos e mandantes permanecem desconhecidos. Em fevereiro, o ministro da Justiça, Flávio Dino, determinou que fosse aberto um inquérito na Polícia Federal para “ampliar a colaboração federal” nas investigações.