De forma anônima, elementos se utilizam do aplicativo WhatsApp para cometerem crimes. Polícia Federal pode ser acionada para identificar tais práticas na região
A onda de notícias falsas – Fake News – movida inicialmente por apoiadores do grupo da situação em Paramirim, inundou as redes sociais e aplicativos na tarde e noite de ontem (05). Esse fato impactou a sociedade de bem, gente pacata que não acredita na gravidade das calúnias desferidas contra pessoas e famílias do município. Há informações de que advogados e lideranças já buscam apoio, inclusive da Polícia Federal, para que sejam identificados e punidos os elementos que ‘tocaram o terror’ na sociedade.
A informação é um instrumento de poder. Quando utilizada corretamente, pode promover transformações sociais essenciais para a humanidade. Mas, em pleno Século XXI, mesmo com o alto desenvolvimento da tecnologia, encontraram uma maneira de subverter os avanços da comunicação através da propagação de mentiras trasvestidas de verdade. Sobretudo no meio político, as fake news encontraram um campo fértil para proliferarem. Transformaram-se numa arma eficiente para se atacar opositores. Mesmo que, para isso, reputações sejam destruídas, espalhando medo e sofrimento para inúmeras pessoas. É a valorização da desinformação que promove a ignorância. Das trevas tentando se sobrepor à luz do esclarecimento.
Os alvos dos ataques, a princípio, são pessoas comuns, íntegras, que manifestaram apoio a um certo pré-candidato de oposição e, ao que parece, incomodaram esses elementos criminosos, que atribuíram todo tipo de xingamentos e inverdades às famílias. O fato foi tão grave, que até o prefeito, gravou um pequeno vídeo, pedindo que não repassassem as mensagens. No entanto, já era tarde, o mal já estava feito. Nossa reportagem buscou apurar nas ruas e junto à pessoas militantes dos dois lados políticos, apoiadores da campanha de reeleição do prefeito e oposicionistas. Até o momento, ainda não há certeza quanto a autoria das notícias.
Essas práticas, que já ocorriam antes, de ataques inclusive a empresas idôneas, como o Jornal O Eco, pela sua atuação incisiva em todos os pleitos eleitorais, vem se intensificando nesse período de pré-campanha nos municípios da região. Diante disso, advogados ligados à OAB buscam hoje a delegacia da Polícia Federal, para denunciarem perfis suspeitos nas redes sociais e influenciadores que podem estar incentivando a propagação de Fake News (notícias falsas) com conteúdo ofensivo. De acordo com as nossas fontes, o objetivo é pedir a investigação das contas e contatos do WhatsApp, buscando inicialmente um bloqueio para averiguação detalhada.