A derrubada dos vetos da presidente Dilma Rousseff à lei de redistribuição dos royalties do petróleo pelo Congresso Nacional nesta quinta-feira (7) levou esperança aos gestores municipais devido o aumento das receitas com a divisão dos recursos oriundos da exploração do ‘ouro negro’ para todos os municípios e estados não produtores. Para o prefeito de Licínio de Almeida, no sudoeste baiano, Alan Lacerda (PV), que também preside a Associação dos Municípios das Regiões do Rio do Antônio e Gavião (AMVAGRA), que reúne cerca de 30 cidades, a luta pela “divisão igualitária” é histórica. “Ainda não resolve os problemas dos municípios. Tem muita coisa para avançar. O dinheiro dos royalties é para ser investido em infraestrutura, não pode ser usado em saúde ou educação”, exemplificou Lacerda em conversa com o Bahia Notícias. Segundo ele, seu município possui 12,3 mil habitantes, o que permitirá à administração receber anualmente pelo menos R$ 500 mil. “Com esse recurso poderia calçar todas as ruas da cidade”, contou.