Em reunião por vídeo conferência, gestores do Consórcio enrijecem medidas e flexibilizam alguns setores do comércio.
Em reunião virtual, realizada nesta segunda-feira(13), data em que expiraram os atuais Decretos com medidas de isolamento social em combate ao COVID-19, os prefeitos que fazem parte do Consórcio de Desenvolvimento da Bacia do Paramirim e Adjacências, discutiram pontos importantes nessa luta pela prevenção ao contágio. O encontro promovido e mediado pelo Consórcio, serviu para que fossem abordados os pontos positivos alcançados, bem como as deficiências e eventuais falhas. Essas conferências tem colaborado para aos debates em bloco, o que fortalece o grupo e encoraja a tomada de decisões.
Vale ressaltar nesse momento, a importância de um trabalho colaborativo do Consórcio que, apesar de ter sido formado com objetivo diverso à questão de ordenamento social, se propôs a mediar essas reuniões, demonstrando a sensibilidade do presidente Roberval e do Secretário Executivo Dr. Leonardo Costa, que ampliam objetivos da entidade, servindo à população regional, oferecendo suporte e orientações aos gestores em tempos de crise na saúde e temor popular. Dando uma pausa nos assuntos para os quais está inclinado o Consórcio cumpre uma sublime missão social, além de ser destaque nas ações inerentes à infraestrutura regional.
Na reunião de ontem, ficou decidido inicialmente que através de um decreto específico, será definido que o calendário escolar da rede municipal permanecerá suspenso pelo menos até o próximo dia 04 de maio, quando provavelmente o Governo do Estado da Bahia deverá se manifestar quanto ao retorno da rede estadual. Abordou-se também questões sobre direcionar recursos da merenda para os alunos que estão em casa.
A maioria decidiu que os decretos contendo as restrições ao comércio serão renovados, permanecendo abertos os serviços considerados essenciais e ampliando essa permissão para um novo grupo que pelas análises, não geram aglomeração, à exemplo de materiais de construção, armarinhos, lojas de ferramentas e produtos agrícolas, aplicando-se maior rigor nas questões de horários de atendimento e ordenação das filas para que se evite as aglomerações, visando assegurar maior organização e exigir as medidas de higiene e proteção, inclusive, quando for o caso, modificar o horário de atendimento.
Tendo em vista as diversas reclamações referentes aos bancos e lotéricas, os prefeitos decidiram que estarão se reunindo com representantes dessas empresas, para buscarem soluções adequadas. Estes estabelecimentos poderão ser compelidos inclusive a abrirem o atendimento mais cedo, pois moradores da área rural que madrugam nas filas, necessitam retornarem para suas comunidades. Estão previstas adequações de monitoramento diário para fazer valer as medidas e proteger de forma satisfatória os usuários desses estabelecimentos financeiros.
“No momento a gente está tornando mais rígidas as medidas de distanciamento, atendendo as reivindicações da população. Todos os estabelecimentos em funcionamento terão que observar a distância de segurança, a quantidade de pessoas dentro do ambiente, além da exigência de máscaras para todos os funcionários e a obrigatória higienização constante do local. A decisão de restringir ainda mais o comportamento foi tomada com base na constatação de que as recomendações vinham perdendo força nos últimos dias. Vale ressaltar, que o descumprimento dos decretos permite as prefeituras cassar o alvará de funcionamento do comércio que desobedecer”. Esclareceu Dr. Leonardo Costa, Secretário Executivo do Consórcio.
De acordo com o acertado na reunião, permanece valendo a proibição para funcionamento de bares e restaurantes, eventos públicos ou privados. Permitidas as entregas, no entanto, não podem receber clientes, se o estabelecimento tiver toda a estrutura montada e adequada para a entrega em casa ou oferecer ao cliente a possibilidade de retirar o alimento pronto e embalado no local, ele está autorizado a funcionar. O presidente Roberval diz que, “mesmo as lojas que podem abrir, precisam orientar os clientes do lado de fora, para evitar situações como as aglomerações e falta de suporte na manutenção de distâncias de segurança previstas”.