Diante das dúvidas frequentes e até interpretações equivocadas de Assessorias Jurídicas, O Eco busca esclarecer nesse artigo, que além de legal é imprescindível a avaliação periódica das gestões municipais

Por muitos anos, especialmente nas pequenas e médias cidades do interior, era praticamente proibido tratar sobre contratação de Institutos de Pesquisas para avaliação do desempenho de cada setor, atendimento, nível de aprovação de ações, obras ou decisões relevantes já implantadas, normas ou mudanças que se deseja implantar ao longo de um período administrativo. Parte por ignorância, ou até pela acomodação típica de algumas assessorias jurídicas, que, indiferentes ao que pode ou não acontecer com o gestor sem os valiosos caminhos apontados pelas pesquisas, para não saírem da zona de conforto, simplesmente ignoravam a importância da coleta de opinião, alegando a possibilidade de questionamentos jurídicos.

Pois bem, o próprio Grupo O Eco de Comunicação, consagrado ao longo de décadas pela dedicação, eficiência e histórico invejável nesta área, já enfrentou situações parecidas. Mesmo sem a “autorização oficial” dos gestores à época, buscávamos realizar levantamentos periódicos, colhendo junto ao público de cada município, as impressões sobre cada ponto relevante, apresentando os resultados, se não aos gestores, ao público em geral, que por sua vez, cobrava as mudanças, posturas,  obras e benefícios almejados. Com isso, acreditamos ter construído um legado que colaborou de forma direta, não somente no ramo jornalístico, como na assessoria política com base em pesquisas reais e confiáveis, que de forma decisiva para o sucesso dos que ouviram O Eco, ouviram a voz das ruas.

Para as gestões que se iniciaram em 1º de janeiro de 2025, tornam-se ainda mais necessárias e fundamentais as orientações técnicas e confiáveis, os números frios das pesquisas, que refletem cada momento da população em suas mais diversas particularidades. Afinal, não é só o levantamento estatístico formatado e apresentado. São as peculiaridades de cada cidade, de cada comunidade que o governo municipal terá acesso e conhecerá os anseios e desejos da população periodicamente. Uma administração que executa suas ações com base exclusiva na opinião de seus mandatários e pessoas próximas do núcleo de poder está, muitas vezes, fadada ao fracasso na gestão e consequentemente nas urnas.

Possuir o auxílio de um instrumento confiável e importante para a mensuração do respaldo popular, instituições cujas pesquisas de avaliação de governo e mandato refletem a verdade de cada momento, é indispensável nos dias atuais, dizem os maiores especialistas em política e gestão. Um estudo bem conduzido consegue identificar necessidades, particularidades que nem a população, muito menos o gestor tem consciência, e passa a ser o mais importante aliado do gestor no árduo trabalho à frente do governo municipal. Quem é ou foi prefeito, com alguma experiência no cargo, sabe que dificilmente alguém do seu grupo lhe trará todas as notícias ruins, a maioria, erroneamente, só deseja “agradar o chefe”.

Ouvir o lado ruim, críticas e reclamações, não é o que desejaria a maioria dos prefeitos, secretários e demais integrantes da equipe de governo, no entanto, são os responsáveis por essas informações, que salvam mandatos e redirecionam aqueles líderes políticos que acreditam e escutam. Desnecessário mencionar que esses estudos, esse tipo de assessoria técnica, deve possuir notória competência e comprovada eficiência. Desde a montagem do questionário que é de vital importância para o sucesso do levantamento, a ordem das perguntas, técnicas estatísticas, enfim, contar com a assessoria de profissionais especializados é fundamental.

Uma Assessoria tarimbada, sabe exatamente em qual frequência devem acontecer as avaliações de governo e mandato, até porque isso é relativo ao momento vivido pela administração pública que acompanha. Mas, como regra geral, um governo deve realizar entre três e quatro avaliações por ano, sendo que a grande parte dos nossos clientes o faz a cada três meses. Em suma, o conhecimento da realidade municipal é fundamental para o sucesso da administração pública, e a pesquisa de avaliação das áreas prioritárias é a ferramenta adequada para esse diagnóstico.

Já está claro que as pesquisas de avaliação de governo e mandato são regulamentadas e aprovadas pelos diversos Tribunais e órgãos fiscalizadores, evidentemente, devem passar pelos mesmos trâmites de contratação que os demais serviços.  Esse procedimento é regulado pela Lei nº 14.133/2021, que é a nova Lei de Licitações e Contratos Administrativos. Portanto, as contratações de pesquisas de avaliação, são investimentos importantes e respaldados em Lei.

Já enxergando o limiar dos primeiros três meses  de mandato dos prefeitos eleitos e reeleitos, oportuno lembrar que O Eco Pesquisas, já  prepara sua equipe de pesquisadores, supervisores, chefes de campo e demais profissionais da área de estatística, para iniciar a primeira rodada de pesquisas de avaliação dos governos municipais. Nestes levantamentos, a intenção é apurar o grau de satisfação da população, o que melhorou e o que piorou em diversas áreas nas cidades e comunidades, percepção dos entrevistados quanto à postura dos prefeitos, se estão cumprindo com o que prometeram e ainda adentrarmos em uma avaliação estatística, com cruzamentos de dados, para subdividirmos os que votaram e os que não votaram nos atuais gestores, para entendermos o percentual dos que votariam novamente e dos que hoje  mudariam de opinião. Tudo isso e muito mais nos próximos dias, gradativamente, divulgado em detalhes pelo jornal O Eco.