Segundo o CEO do Instituto QUEST, repercussão da volta de Bolsonaro foi ofuscada pela divulgação da nova regra fiscal pelo ministro Haddad
O retorno de Jair Bolsonaro (PL) ao Brasil nesta quinta-feira (30) foi flopada em todos os aspectos: no Aeroporto Internacional de Brasília, cerca de 100 apoiadores o esperavam. Na sede do PL – para onde Bolsonaro seguiu logo após desembarcar -, o número de apoiadores era menor ainda. O que se observou foi o fracasso também no terreno das redes sociais.
Segundo Felipe Nunes, diretor da Quaest, a volta de Bolsonaro dominou as redes até às 11h de quinta-feira, quando o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), divulgou a nova regra fiscal que será enviada ao Congresso Nacional. A partir daí, “só deu regra fiscal e o ministro Haddad. Vitoria da comunicação do governo!”, afirmou Nunes pelo Twitter.
“No somatório do dia, o regime fiscal teve 10 mil mais menções que a volta de Bolsonaro. Mais uma evidência de que a estratégia de publicar o novo arcabouço fiscal hoje, junto com a chegada do ex-presidente Bolsonaro, foi acertada”, complementou. Ainda de acordo com Nunes, “a maior parte das menções a Bolsonaro foi negativa, enquanto a maior parte das menções ao regime fiscal foi positiva”.