O governador da Bahia anunciou também que vai tornar obrigatória a vacinação da Covid-19 por parte de funcionários públicos.

O Governo da Bahia anunciou que vai tornar obrigatória a vacinação da Covid-19 por parte de funcionários públicos, de pessoas que prestam serviços ao Estado e também para torcedores terem acesso aos estádios. A informação foi confirmada pelo governador Rui Costa (PT), durante uma live nas redes sociais. “Vamos exigir inclusive para concurso público que as pessoas estejam vacinadas. Será exigido também de funcionários públicos para exercício pleno da atividade que estejam vacinados. E também de pessoas que prestam serviços ao Estado”, declarou.

Segundo ele, também será exigida a vacinação da segunda dose para ter acesso aos estádios – assim como para reuniões com grandes índices de aglomeração. “Quem não se vacinar, não poderá trabalhar em ambiente público”, ressaltou. As medidas deverão ser anunciadas na semana que vem.

A decisão de Rui é a mesma adotada por outras gestões. A Prefeitura de São Paulo, por exemplo, anunciou no último fim de semana que também tornou obrigatória a vacinação contra Covid-19 para os servidores e funcionários públicos municipais da administração direta, indireta, autarquias e fundações. De acordo com a gestão paulista, a recusa, sem justa causa médica, será considerada falta grave e poderá resultar em punições previstas na Lei 8.989, de 29 de outubro de 1979, e no Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943. As punições podem ser, por exemplo, repreensão, suspensão entre outras mais severas.

Rui também afirmou que ainda não é possível prever a realização de festas de Réveillon no Estado. O gestor foi questionado durante por um internauta se tem conhecimento sobre os anúncios eventos programados para o fim do ano. “Não tenho conhecimento. Quem estiver comercializando produtos de festas para Réveillon, está fazendo exclusivamente por sua conta em risco. É importante que as pessoas que comprem saibam disso”, declarou, sugerindo que as pessoas acionem o Procon e o Ministério Público contra esses anúncios.

“Não tem decretos ainda autorizando festas. […] “É prematuro ficar fazendo anúncio para o futuro sem conhecer a realidade do vírus”, completou. Na semana passada, o prefeito de Salvador, Bruno Reis (DEM), declarou que o Réveillon de Salvador já está sendo programado. Segundo ele, detalhes da festa serão divulgadas em um momento oportuno, mas o evento deverá ter cinco dias.