Pesquisadores estão sem salários, dificuldades logísticas e de apoio para cumprirem com a missão de contar a população brasileira.

Um absurdo o que está acontecendo com os milhares de pesquisadores, que foram selecionados e já estavam executando o recenseamento da população nos quatro cantos do país. A falta de pagamento de salários, auxílio alimentação e condições dignas de trabalho, além da deficiência no suporte logístico, tem desestimulado as equipes que desejam parar. Em comunicado realizado na última terça-feira, 23, o IBGE reconheceu o atraso no pagamento e se desculpou.

Os aprovados no concurso do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para o cargo temporário de recenseador vêm enfrentando dificuldades na realização das atribuições e convocaram greve nacional para o dia 1° de setembro. A justificativa, segundo os recenseadores, se deve ao atraso no pagamento dos salários e às más condições de trabalho, como problemas na logística e falta de segurança em alguns bairros das grandes cidades. Além disso, os contratados para realizar o censo 2022 pedem reajuste no valor do auxílio transporte.

As dificuldades, segundo representantes dos recenseadores, se dão por falta de interesse do atual governo, que além de ter adiado, não tem interesse no CENSO 2022. Em comunicado realizado na última terça-feira, 23 de agosto, o IBGE reconheceu o atraso no pagamento e se desculpou.