Prefeita obteve decisão favorável por unanimidade do Tribunal Superior Eleitoral e está apta a governar o município até 31 de dezembro de 2028
Depois de grandes impasses e embates jurídicos, finalmente, por unanimidade, colegiado de Ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu, na noite desta terça-feira (11), pela manutenção do registro da candidatura da prefeita de Vitória da Conquista, Sheila Lemos (União). O processo que se arrastava desde a campanha, argumentava que, ao ser eleita vice-prefeita na chapa com Herzem Gusmão (MDB) em 2020, ela assumiu a Prefeitura após a morte do emedebista, em 2021 e não poderia se reeleger em 2024.
O motivo sustentado pelos derrotados nas urnas e agora na justiça, era que a sua mãe Sheila, Irma Lemos (União), também teria sido eleita vice-prefeita em 2016, também com Herzem, e assumiu o posto de prefeita por duas oportunidades interinas, o que, até no entendimento do TRE-BA, caracterizaria um terceiro mandato. Na oportunidade, o Tribunal Regional decidiu pela inelegibilidade de Sheila, que recorreu ao TSE e obteve a revogação da decisão, podendo seguir com seu mandato.