Cientista garante que se todos adotarem o costume contágio pode ser erradicado.
Estudo feito pelo cientista-pesquisador da Universidade de São Francisco, Jeremy Howard, revelou que o uso de máscaras pode erradicar, ou seja, levar a quase zero, o contágio ocasionado pela pandemia do novo coronavírus. Segundo o levantamento, publicado no The Washington Post, se 100% das pessoas usarem máscaras, mesmo que cada uma tenha uma efetividade baixa, o índice de contágio pode chegar ao número inicial, ou seja, quase zero.
Sendo assim, a pandemia acaba. Máscaras eficazes para achatar a curva podem ser feitas em casa com nada mais que uma camiseta e uma tesoura. E, segundo o estudo, todos devem usá-las sempre que estiverem em público. “É o chamado efeito de rede. A minha máscara te protege e a sua máscara me protege”, afirma Jeremy. Dada uma efetividade de 60%, se ao invés de 20% das pessoas usarem máscaras, o dobro dessas pessoas usarem, o fator de redução (R0) da epidemia cai de 2 para 1. Em se tratando de exponenciais, essa redução tem um efeito monstruoso.
A aderência está mostrada numa escala de 0 a 100, embaixo a eficácia da máscara em porcentagem e o gráfico apresenta queda nos números de contaminação. Esse é o exemplo seguido por Hong Kong, Mongólia, Coréia do Sul e Taiwan, todos com covid-19 sob controle. Eles estão todos perto do epicentro original da pandemia na China continental e têm laços econômicos com a China. No entanto, ninguém recorreu a um bloqueio, como na província chinesa de Wuhan. Em todos esses países – atingidos brutalmente pelo surto de SARS em 2002 e 2003 – a população está usando máscaras em público.