Acidente que ceifou a vida de “Dudu” comoveu toda sociedade regional que o amava.

Em 27 anos de trabalho jornalístico na região, pouquíssimas vezes presenciamos tamanha comoção com um episódio fatal como o que ocorreu ontem (08), com o jovem Júlio Fernandes, menino do bem, filho de Igaporã, que ainda criança veio para Paramirim e conquistou a todos. Em sua curta trajetória nessa terra, ganhou respeito e admiração de todos os que o conheciam. Seu carisma, empatia, alto astral e acima de tudo, espírito de luz, que enxergava tudo pelo lado bom, levantava a estima de quem convivia ou apenas conversava eventualmente com essa criatura de Deus, que tão jovem partiu em um trágico acidente.

Dudu sequer imaginava que a sua partida estava tão próxima e que em pleno mês junino, época que ele amava, uma multidão de fãs estariam chorando, inconsoláveis com o ocorrido. Acreditando que somente os desígnios de Deus explicam fatos tão intrigantes e difíceis de serem assimilados pela família e amigos, rogamos ao criador que conforte os corações de familiares, em especial Nalva e Edinélio, para que se apeguem na certeza de que ao cumprir sua missão aqui na terra, Dudu não desejaria vê-los desolados com a despedida súbita e cruel, pois durante a sua vida, a ordem era alegria, sorrisos e alto astral.

Dentre as diversas homenagens que a nossa reportagem identificou nas redes sociais desde a confirmação do ocorrido, transcrevemos algumas como forma de transmitir o quanto Dudu era amado por gente de todas as idades. Desde os mais idosos que tão carinhosamente eram acolhidos por ele nos atendimentos humanitários, até os mais jovens que também recebiam apelidos e eram instigados a uma brincadeira saudável desse jovem cuja personalidade construiu um legado do bem, fazendo o bem, construindo elos que não se romperam na memória dos que o amam.

“Eu sempre achei que somos mandados para a terra para realizar três grandes feitos: aprender a amar, ensinar a amar e mudar a vida de alguém. Talvez a razão de você ter nos deixado tão cedo é que você veio para cá apenas para realizar duas: nos ensinar a amar e mudar as nossas vidas. Você já sabia amar. Você amava as pessoas com uma intensidade e facilidade sem igual”. Diz um dos posts

“Você tinha um sorriso sempre guardado para qualquer um meu estimado amigo Dudu, independente de como o seu dia estivesse, bom ou ruim. Era sempre um dia ensolarado, como os dos nossos encontros festivos. Você já chegava botando todo mundo pra cima. Ao ouvir problemas dos amigos sempre saia com frases tipo, deixa isso pra lá, vamos nos divertir, você precisa é ver gente”.

“Só lamento perceber nesse momento da sua despedida que você mudou a vida de todos nós. Não há quem te conhecesse que não passasse pelo “efeito Max”. Você era tão Max que era impossível não se sentir ao lado de um amigo de infância, mesmo que tenha te conhecido por apenas alguns meses. Eu me sentia melhor ao seu lado. Você fazia bem para as pessoas e elas para você”.

A equipe do Jornal O Eco se solidariza com os familiares e amigos nesse momento de dor, rogando ao construtor do Universo que acolha Júlio Fernandes no seu seio, dispensando paz e conforto aos familiares enlutados.