Não é de hoje que a população de Paramirim, Livramento, Ibipitanga, Brumado, Macaúbas e todas as demais ciadades da região vem recebendo um péssimo serviço ofertado pela operadora Vivo, um problema que não é restrito apenas a região, já que a operadora é a primeira colocada da lista de reclamações do Procon.
Os problemas são muitos e segundo diversos usuários, os prejuízos financeiros com recarga que somem sem que consigam falar, também, são corriqueiros o travamento em meio a uma ligação importante, além de prejuízos no trabalho para quem depende do telefone móvel. O Jornal Eco saiu às ruas para questionar a população sobre a situação do serviço oferecido pela empresa, um trabalho que a maioria das pessoas avalia como “uma porcaria”.
Os problemas são diversos, porém geralmente estão ligados a falha no sinal. “Muitas vezes não se completa a ligação e em diversos momentos são necessárias várias tentativas para se falar com alguém e, muitas vezes, nem se consegue”, afirma o funcionário público, Carlos Almeida.
Tendo em vista que o telefone fixo está a cada dia, perdendo a sua finalidade, devido à praticidade do móvel, a importância que o celular tem na vida das pessoas, torna a situação da população ainda pior, até mesmo do ponto de vista comercial, como é o caso da comerciante Maria Helena de Livramento que tem seu trabalho prejudicado pela falta de comunicação. “Eu tenho uma empresa e minhas clientes tentam me ligar e não conseguem”, completa.
A situação fica ainda mais dramática em alguns casos, onde as pessoas têm que recorrer a orelhões em situações de emergência. “Na hora que você mais precisa do serviço de telefonia móvel, ele não funciona. Já precisei recorrer ao orelhão para chamar o resgate, porque não conseguia ligar para o 192”, afirma o agente de trânsito Robson de Vitória da Conquista.
Porém os problemas no serviço vão muito além da incapacidade em realizar ligações e se estendem também a conexão de internet, que não funciona corretamente, e às linhas fixas.
Diante de tanto prejuízo e indignação, além da inércia da operadora, a saída é uma ação civil pública, contra Telefônica Vivo, podendo ser impetrada tanto por um, quanto por vários usuários em conjunto. Bastando para tanto, a orientação de um profissional Advogado, que certamente terá muito interesse em fazer reparar tamanhos danos à população.
Com Essa situação, a empresa, está sujeita ao enquadramento no Art. 14 do Código de Defesa do Consumidor. "O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos. § 1° O serviço é defeituoso quando não fornece a segurança que o consumidor dele pode esperar, levando-se em consideração as circunstâncias relevantes".