É notório que a atual administração municipal de Macaúbas, em todos os aspectos, amarga os piores índices de aprovação popular, enfrentando manifestações, protestos e até campanhas de setores representativos, que se mobilizam pela saída do gestor municipal e sua equipe. É fato que, infelizmente, ele decepcionou a maioria absoluta dos moradores, por falta de ação, de organização, falta de competência e descaso generalizado.

Também na área de saúde, onde a população sofre há mais de dois anos com o precário atendimento, falta de profissionais para atender a demanda, escassez e falta de medicamentos, com o hospital sucateado, postos que não funcionam, incluindo a UPA, que desde a inauguração nunca atendeu um único paciente, enfim, uma vergonha sem tamanho para um município de grande porte se comparado aos demais da região.

É fato que Macaúbas administrando milhões somente em repasses constitucionais, aliás, recebe mensalmente muito dinheiro destinado à saúde, vive há muito na UTI. Incompetente também nessa área surpreende através do Senhor Secretário Abílio Marconi, e do prefeito Zezinho, que, ignorando os escândalos e possíveis fiscalizações as quais certamente serão o principal alvo, tentam tumultuar os trâmites legais, conversações democráticas de líderes maiores, nas quais foram discutidos detalhes relevantes, de forma ética e contundente, dentro da realidade da região, a vinda do maior benefício dos últimos tempos em se tratando de atendimento de saúde. Equivocadamente, o prefeito contesta o Jornal O Eco e diz mandar no voto de colegas como Beto de Ibipitanga, se manifesta contra os meios pelos quais a população regional será beneficiada com a chegada da Policlínica de Saúde. Ou seja, através da união de municípios e do Estado, formalizando um Consórcio que revolucionará o atendimento e consequentemente a vida das pessoas que necessitam de tais atendimentos especializados. Pelo que se entendeu, por desejar que a Policlínica seja instalada em Macaúbas.

O Prefeito de Macaúbas, que não teve a coragem de defender a sua posição na ocasião da reunião, talvez por não possuir respaldo técnico, base política ou argumento convincente. Agora, representando uma gestão desmoralizada, busca suporte em dados incorretos, apoios de deputados que nem de longe irão querer entrar numa disputa contra o povo, afinal, todos concordam que Macaúbas, apesar de merecer, não é polo, ou referência em Saúde, especialmente no momento atual. Contraditório é o prefeito, que como muito bem colocou Gilbertinho o vice, não participa de reuniões ou decisões importantes. Não se pode ignorar a posição conquistada por Paramirim nessa área, possuindo reconhecimento de toda a macrorregião, por fazer funcionar dois excelentes hospitais, clinicas, instituições de saúde que orgulham e já salvaram milhares de vidas, além de prestar socorro diuturnamente, por possuir e cultivar profissionais gabaritados, detentores de reconhecimento até em outros estados.

Hoje Paramirim recebe inclusive, diversos pacientes de Macaúbas diariamente, que buscam atendimento de excelência. Um contrassenso seria, se o prefeito e o Secretário de Saúde de Macaúbas, tivessem bagagem moral e política, para impedir a vinda de tão importante benefício. Sem contar que, se a Policlínica realmente for instalada em Paramirim, como é da vontade do Governador Rui Costa, se o Prefeito Zezinho, não aderir ao consórcio, estará privando a população de Macaúbas dos serviços oferecidos, já que, apenas os municípios consorciados terão direito ao atendimento por se tratar de um serviço cofinanciado pelo estado e municípios consorciados.

É lamentável presenciarmos uma cidade em situação crítica no que diz respeito à administração, alvo de críticas na sede e toda a extensa área rural, onde a saúde está aos cacos, tentar prejudicar uma ideia brilhante do governador do estado, que ao lado de gestores comprometidos com a melhoria do atendimento de saúde na região em implantar uma grandiosa obra que estará servindo a todos consorciados com atendimentos que antes só eram possíveis nas capitais e grandes centros.

Alguém deve avisar ao cidadão que hoje ocupa a cadeira de prefeito de Macaúbas, que Polo de Saúde pelo Território Bacia do Paramirim, nada tem a ver com o que se arquiteta em uma nova entidade (O Consórcio de Saúde). Referência e, portanto escolhido, deve ser o município que ofereça além de melhor localização, infraestrutura em saúde superior.  Só para registro, quanto a UPA que foi instalada e NUNCA funcionou em Macaúbas, é apenas um dos suportes ao MEGAPROJETO DA POLICLÍNICA e o SAMU, já é uma conquista de todos os municípios, não somente de Macaúbas, que, por sinal, ali também está funcionando com reclamações da população.

Caso o prefeito, consiga falar desse assunto com o governador Rui Costa, sentirá que seus desejos estão muito aquém dos interesses maiores, que é sem dúvida os interesses da maioria da população regional, que confia no potencial, competência e na capacidade comprovada dos gestores, que juntamente com o Governador, escreverão uma nova página na história do associativismo, da integração governo/cidadão e na relação entre entes federativos, iniciando pelo sucesso da POLICLÍNICA DE SAÚDE.

Aconselhamos Zezinho líder de rejeição popular, que não fale em nome de prefeitos honrados como Beto de Ibipitanga, que aproveite episódios lamentáveis como o que ele protagoniza, para rever seus conceitos egoístas, acordar pra vida e dar ouvidos aos clamores da multidão que necessita do básico em saúde pública, porém, em Macaúbas, isso está por demais deficiente. 

ACOMAPNHE A SEGUIR NA ÍNTEGRA A NOTA EMITA PELO ATUAL VICE-PREFEITO DE MACAÚBAS SR. GILBERTINHO, A QUAL FOI ENVIADA À NOSSA REDAÇÃO   ATRAVÉS DE COLABORADORES:

“Enquanto o prefeito de Paramirim se articulava com outros prefeitos e lideranças da região para apoiar Rui Costa, fez comício em seu município, recebeu o governador em sua casa antes e depois da eleição, o prefeito de Macaúbas ficou em cima do muro assistindo de camarote, tal situação inibiu a presença do governador na cidade durante a campanha, tendo apenas um ato no trevo da entrada da cidade no sol em pleno meio dia com a presença de dois pequenos grupos rivais, revelando o pior na política de Macaúbas, uma demonstração de fraqueza.

Espero que a decisão de sediar a policlínica no Território seja feita por critérios técnicos, observando o aspecto geográfico e de logística que melhor atenda a necessidade da maioria dos usuários dos essenciais serviços prestados pela mesma. Se pesar o aspecto político estamos lascados, nem na reunião do CDS Consórcio de Desenvolvimento Sustentável em Paramirim no último dia 27/03 o prefeito foi. No dia 26/03 aconteceu em Macaúbas a Plenária Territorial de reestruturação e eleição do Colegiado de Desenvolvimento Territorial, nem a Prefeitura, nem a Câmara Municipal, nem o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Macaúbas participaram, demonstrando total falta de importância e interesse pela luta por melhorias para o Território. Na filosofia da política territorial não prevalece a ideia do crescimento de um município em detrimento do outro, de olhar pro próprio umbigo, de puxar a brasa pra sua sardinha, prevalece o crescimento da região.

 

É preciso acabar com ciúmes e picuinhas de municípios, é preciso unir forças para conquistar outras importantes como: um campus universitário, o ramal da Ferrovia Oeste Leste, construção de barragens e adutoras nos rios da Caixa, Paramirim e Santo Onofre, implantação e conclusão dos sistemas de esgotamento sanitário, implantação dos aterros sanitários para destinação adequada dos resíduos sólidos de todos os municípios do Território. O Colegiado Territorial e o Consórcio, são ferramentas importantes para efetivação de políticas públicas de desenvolvimento regional, mas pra isso acontecer é preciso muita união para que os pequenos se tornem grandes e fortes, se isso acontecer todos saem ganhando, se duelarem entre si, todos saem perdendo. Parabéns ao Governador Rui Costa pela territorialização das políticas públicas.”