Inquérito civil foi instaurado para apurar as denúncias contra o prefeito e servidores no processo de inexigibilidade.
Uma das atrações do São João de Livramento de Nossa Senhora ainda continua nas paradas dos processos judiciais. Isso acontece em decorrência de denúncias sobre o valor pago a Calcinha Preta, uma banda de forró eletrônico oriunda de Aracaju, Capital de Sergipe.
No dia 13 de dezembro do ano passado, a 1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Livramento de Nossa Senhora, do Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA), instaurou um Inquérito Civil com o objetivo de “apurar suposto superfaturamento na contratação direta da banda Calcinha Preta no ano de 2017, na modalidade de inexigibilidade de licitação pelo Município de Livramento de Nossa Senhora”.
Localizado no Centro Sul Baiano, Livramento de Nossa Senhora, um dos maiores municípios da Chapada Diamantina, é administrado pelo prefeito José Ricardo Assunção Ribeiro, do Rede Sustentabilidade. O prefeito e os demais envolvidos ainda não se pronunciaram.
De acordo como que apurou o Jornal O Eco, à época, A banda Calcinha Preta se apresentou no dia 23 de junho de 2017, na cidade de Livramento de Nossa Senhora, sendo que também foi contratada para se apresentar na cidade de Aracatu, no dia 09 de julho do mesmo ano, nos festejos de São Pedro.
O que chamou a atenção foi a diferença do cachê pago. Segundo o Diário Oficial de Livramento, a atração foi contratada por R$ 98 mil reais. Já no Diário Oficial de Aracatu, consta que a mesma banda foi contratada por R$ 28 mil reais: uma discrepância gritante entre os valores que foi de R$ 70 mil reais.