Em pronunciamento na cidade de Ilhéus, Rui Costa citou o exemplo da China, que chega a fechar cidades quando são constatados dois casos novos da doença.
O governador Rui Costa (PT), que cumpriu agenda nesta terça-feira (16) em Ilhéus, voltou a criticar pessoas ligadas à “indústria do Carnaval” que querem a realização da festa em 2022. “Tem gente que ganha R$ 5 milhões no Carnaval; R$ 3 milhões, R$ 4 milhões; eu respeito a opinião dessas pessoas. Agora mais importante que qualquer festa é a vida das pessoas, é a vida dos seres humanos”, disse o petista, que autorizou obras de restauração da BA-001 e modernização em escolas em Ilhéus.
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“Quem tem negócio no Carnaval só fala em fazer Carnaval. Eu também quero fazer Carnaval, mas só vou fazer se eu não [tiver que] encarar depois milhares de pessoas morrendo de Covid. Eu não quero botar a cabeça no meu travesseiro e imaginar que parte daquelas mortes foi por conta da minha decisão de permitir Carnaval”, disse o governador. O petista disse que pedirá às pessoas para continuarem a se vacinar; ele voltou a mencionar o dado que aponta que 700 mil baianos que tomaram a primeira dose da vacina não retornaram para cumprir o prazo de vacinação contra a Covid-19.
Rui Costa também citou o exemplo da China, que chega a fechar cidades quando são constatados dois casos novos da doença; ele comparou com a média de casos diários na Bahia – cerca de 2.500 – mas com o desejo de parte da sociedade de realizar Carnaval. “Eu respeito as pessoas que trabalham no Carnaval, que empreende, que monta camarote, que monta bloco. Tem muita gente que comercializa o Carnaval, que tem seu empreendimento em torno do Carnaval”, ponderou o governador, durante o discurso na manhã desta terça, em Ilhéus.