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É com imensurável pesar, que noticiamos o falecimento do pequeno Alan Correia Brandão, ocorrido nesta terça-feira (29), na Cidade de Vitória da Conquista, onde estava internado. Rogando ao Criador que ampare a jovem mãe, nossa querida amiga Madalena Correia, mulher do bem, pertencente a uma das famílias mais estimadas, não somente em Paramirim e Botuporã, como também nas demais cidades da nossa região.

Os acontecimentos recentes que envolveram a crise de saúde, culminando com o óbito do pequeno Alan, foram vivenciados com dor nos corações de todas as mães das comunidades, que assim como Madalena, rezaram com fervor e estiveram contritas em oração. Como os desígnios de Deus, estão além da nossa vontade, o Senhor já havia decido que Alan fosse elevado para habitar no céu.

É com o coração em prantos, que narramos o fato ocorrido, pois, convivemos com essa família que é exemplo de dignidade, respeito e amor ao próximo. Não há palavras para descrever o que Madalena, Estevão, dona Vanda e Dr. Epaminondas representam para o povo de Paramirim, assim como os avós paternos e familiares de Botuporã. Toda equipe do jornal O Eco, se une aos milhares de amigos, para lamentar e implorar ao altíssimo, que interceda em favor dessa mãe e familiares, consolando –os em tão crítico momento.

Temos consciência de que a morte de um filho é geralmente descrita como um dos acontecimentos mais dolorosos da vida de alguém. O sofrimento vivido pelos pais, independentemente da idade do filho, é dilacerante. Se comparado à dor sentida pela morte de uma outra pessoa da família, é extraordinariamente intenso. A ida precoce de um filho, pequeno ou crescido, torna-se, assim, em quase todas as culturas, a mais absurda das mortes, aquela a que alguns chamam mesmo de “a morte antinatural”.

Recorremos à experiência do Dr. Walter Sormanti Hassim- Médico Psicanalista e escritor, que afirma – “Deus nunca desampara um filho, ainda mais nessa hora; hora essa que Jesus também fez passar sua Mãe, quando o retiraram da cruz e o colocaram em seus braços. Ele sabe de tudo. Ele sabe o que aconteceu e o que irá acontecer. Ah, se pudéssemos ver o trabalho de Deus nesse momento… Se pudéssemos ver Deus tomando em seu colo nosso filho, antes mesmo dele sentir qualquer dor na hora de sua partida. Se enxergássemos a legião de anjos guardiões o recebendo, compreenderíamos que o momento da perda, já havia acontecido perante os olhos de Deus. ”

Dr. Hassim conclui dizendo que “por isso tenhamos fé. Saibamos que o propósito de Deus por mais injusto que nos pareça, tem um motivo. E sempre embasado na lei do amor. Ser forte não é não chorar; e chorar não é uma demonstração de pouca fé.  Somos humanos. Quando Jesus dizia “Vinde a mim os aflitos que Eu vos aliviarei”, Ele já sabia que as dores da alma tem seu tempo de manifestar. E Deus nos respeita, dando-nos o momento do luto. Há tempo para tudo na vida, até para chorar. Deus trará novamente a vontade de viver. Vontade de viver em homenagem a seu filho. Seu filho já está de volta à casa de Deus. E a certeza de que ele foi apenas à frente, nos faz crer que ainda fazemos parte deste jogo da vida, até Deus achar que atingimos nosso objetivo. Que Deus ampare todas as mães e pais que hoje choram ou irão chorar a ausência de um filho, dando a eles a certeza da vida eterna e do tão esperado reencontro”.

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