Polícia cumpre mandato na casa do autor das falsas notícias
O servidor público Jackson Ferreira teve seus computadores e aparelhos eletrônicos apreendidos pela Polícia Militar (PM) nesta quinta-feira (1°) após ser acusado de crime cibernético por divulgar notícias falsas em Conceição de Coité.
O ato de espalhar as ‘fake news’ (notícias falsas) era praticado por Jackson para atacar políticos do município da região do sisal por meio de perfis falsos. De acordo com o Calila Notícias, o ex-servidor do setor de Recursos Humanos (RH) da prefeitura anterior a gestão atual usou um perfil falso de nome “João Carneiro” para acusar o deputado Alex da Piatã (PSD) de compra de votos.
A notícia sugeria que Piatã teria “mamado” o dinheiro de Geddel (PMDB) e apresentava uma foto do parlamentar ao lado do ex-ministro. O deputado ingressou com uma ação judicial contra o Facebook e o provedor de internet de João Carneiro, que forneceu a localização do computador que divulgou as informações.
A Justiça expediu um mandado de busca e apreensão para o local e oficiais estiveram na casa de Jackson para deter computadores, notebook e tablets para a perícia. Segundo relatos, o servidor assinou a declaração e assumiu que realmente havia criado o perfil falso.
Tais práticas vem se tornando comum em quase todas as cidades da Bahia, incluindo a nossa região, onde pessoas, achando-se protegidas pelo anonimato, tratam de Gerar e espalhar notícias falsas em mídias sociais. Não sabem estes, que com os avanços da tecnologia e a inteligência policial a qualquer momento pode pousar na sua porta e conduzir o infrator para a prisão por pelo menos cinco anos, ou deixá-lo com milhões de multas para pagar na justiça.
Nossa reportagem apurou de fontes seguras, que já existem reclamações e investigações em curso, para apanhar “espertinhos”, que ofendem, acusam, buscam denegrir de forma anônima, não somente políticos, como também empresários e pessoas de bem.
A partir da identificação desses criminosos, é então aplicada a penalidade de acordo com os danos causados, dentre os quais ameaça, calúnia e difamação.”A notícia falsa é uma ofensa ao abrigo desta lei, mesmo quando você recebe novidades falsas na sua rede social e encaminha para outra pessoa, pode estar sendo inclusa em tais crimes. Daí a necessidade de se verificar as fontes e a autenticidade das postagens.
Os grupos da WhatsApp são amplamente utilizados como canais para disseminar tais informações falsas, muitas vezes com consequências devastadoras para as vítimas de notícias falsas quando os posts são virais. Nesse caso, o administrador será responsável, as pessoas que enviam essas informações a outro grupo ou pessoa serão responsáveis, todos naquela cadeia são passíveis de uma penalidade legal.