Em seu segundo dia, a paralisação dos caminhoneiros contra o aumento no preço do diesel afetou diversos serviços em todo o país. Aeroportos, indústrias e agroindústrias tiveram suas atividades atingidas pelos protestos nas principais rodovias federais.
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) contabilizava, até as 15h57, interrupções em rodovias federais de 22 estados por causa da paralisação. Já de acordo com a Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam), que representa a categoria, havia paralisações de caminhoneiros em 23 Estados.
Em Brasília, a concessionária Inframerica, que administra o Aeroporto Internacional Juscelino Kubitscheck, decidiu contingenciar o combustível estocado no aeroporto, por causa da possibilidade de falta de querosene para abastecer as aeronaves. Isto porque os veículos que transportam a querosene de aviação estão retidos em rodovias interditadas no entorno do Distrito Federal.
Na Bahia, os protestos afetaram diversas rodovias. No km 531 da BR-324, em Feira de Santana. O congestionamento chegau a três quilômetros. A via também foi totalmente bloqueada no no km 521 da BR-116, em Itatim, e no km 814 da mesma rodovia, na altura de Vitória da Conquista. A rodovia foi totalmente bloqueada no km 672 da BR-116, em Jequié. A manifestação, se estende por diversas regiões e a população já demonstra preocupação com o desabastecimento de produtos, dentre os quais o gás de cozinha que já é vendido com restrições. Em Seabra, Itaberaba e Brumado, as notícias são de racionamento de combustível e gás. A paralização atinge não somente as vias próximas a capital, acontece em todo interior do estado, estando focada nas rodovias federais e algumas estaduais.